domingo, 6 de setembro de 2009

Sigam-me os bons! - Postagem temática


Eu já perdi amigos por causa do twitter. Sim.
Mas depois achei e comecei a segui-los.

Já tive acaloradas discussões em saunas sobre essa nova ferramenta. Afirmava que a ideia de “O que estou fajenduu” era de um egocentrismo apocalíptco. Coisa de gente que queria aparecer de qualquer maneira, que gostaria que todos soubessem de si como sabem de famosos, os quais todos os dias são manchetes de respeitadas revistas como Ti-Ti-Ti e Sou + eu. Entra nesse Pepsi Twistter para ficar lendo coisas como: “Bom dia sol; estou indo dormir; almocei frango com maionese, estava ma-ra-vi-lho-so ... não é Super Interessante, mas Veja:

Eu realmente achei que eram só esses fatos cotidianos que encontraria no twitter, então resisti. Não queria entrar em modismos, sou tão por fora desse negócio de moda, que acho a Giselle Bundchen sem graça. Pra ela ficar perfeita precisa comer mais chocolate branco (Lacta, Ouro branco, Albino), porque como todo mundo sabe, preto emagrace. Inclusive a Gi está no twitter, mas tem poucos seguidores, e isso tem explicação: É difícil seguir-la. As pessoas até tentam, mas perdem-na facilmente. Quando se dão conta, estão seguindo um poste. A mesma sina vale para mim: http://www.youtube.com/watch?v=LoSWKMDppDA

Mas eu perdi a luta. Um colega da agência que trabalho é um twitter maníaco e, ficava todos os dias me indagando: “Como que tu não tem twitter????” Eu me perguntava: Cadiquê? Já estou mais por dentro das novidades do que gostaria! Mês passado fiz meu ICQ e instalei a internet AOL que veio num CD super transado. Sem falar do mIRC, messenger, orkut, blog entre outras coisas do balacubaco.

Só que não sei se poderei ter twitter e blog ao mesmo tempo, afinal dizem que o twitter é um matador de blogs, por ser mais prático e não necessitar de tanto esforço para dizer algo ou mesmo para ser lido. Teoricamente, os dois tem a mesma idéia: A pessoa escreve o que estiver afim, quem achar interessante lê o blog/segue o twitter.

Então a definição de twitter como miniblog é mais do que cabível. Mas cabível não é exatamente a palavra mais apropriada para ele. É realmente frustrante. Imagine que você pega um T6 e encontra o Arnold Schwarzenegger. Azar não é? Porque além de se sentir constrangido por ter o mesmo peso que o bíceps dele, quando você for escrever no twitter que o encontrou, é capaz de ao escrever Arnold Schwarzenegger, de tão grande, o twitter reduza para http://bit.ly/AST6 pensando ser um link. Muita gente vai deixar de seguir você pensando que se trata de um louco que vê links no ônibus e se emociona. Mas se você conseguir fazer cara de louco, na próxima vez que pegar ônibus, poderá sentar nos assentos preferenciais pra idosos e pessoas com deficiência. Quem sabe ali encontre a Hebe, que não ocuparia tanto espaço na twittada, e ainda é capaz de te dar uma bitoca com gosto de formol.

Como foi citado, já temos demasiadas ferramentas de interação virtual que não posso afirmar que a daqui a pouco tempo nossa vida será atrás de um computador, porque ela já é. Muitas garotinhas de família tiram fotos com seus tops Brasil Sul - que de tão apertados mais parecem os espartilhos da Idade Média – pensando em pôr no Orkut e em outros lugares nem tão públicos assim. Prefiro não transcrever aqui o que donzelas desse tipo fariam afim de por no twitter.

Não basta mais ter apenas conhecimento do “Quem sou eu” (pergunta chave do orkut), é preciso saber “O que Eu estou fazendo”. Pode se enchergar isso como uma competição para quem aparece mais. Meu vô diria a seguinte frase: “Quer aparecer? Pinte a bunda de vermelho e sobe num poste”. Obviamente, nunca fiz isso, não consegui, nunca conseguia ultrapassar um metro do chão. Se alguém ver a base de um poste com borrões vermelhos, fui eu que tentei subir nele. Agora se ver borrões vermelho no topo do poste, provavelmente é sangue de algum ex-funcionário da CEEE.

Mas eu me enganei em relação ao passarinho azul. Ele pode ser muito mais interessante do que se pensa, tudo depende do modo como você utiliza-o. Seguindo perfis interessantes, você se mantém mais atualizado que lendo o Zero-Hora, até porque você pode seguir-lo. Obviamente tem sim a sua boa dose de egocêntrismo, mas isso é uma coisa que não podemos mais nos desfazer, afinal, está presente em tudo. Então, apesar de muitos acreditarem ser impossível, eu errei, desmereci o twitter, mas me arrependo. Mas que twitter pode servir como blog para preguiçosos, aí pode. Assim como aqueles que resistiram a fazer um Orkut, saibam que mais cedo ou mais tarde também farão o seu twitter. Mas fica a dica: Sigam os deputados, senadores, ladrões em geral, é possível que eles te levem até onde guardam a bufunfa. Quando acharem, não se esqueçam de dar um RT (re-twitt) na localização.

Para quem não tem rumo, siga-me no twitter: http://twitter.com/FagnerPN. Quando eu chegar a 50 seguidores vou montar minha Igreja. Quando chegar a 1000 seguidores vou cobrar dízimo. Quando chegar a 1 milhão de seguidores vou comprar uma rede de televisão.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

MerCHÁndising quase imperceptível - postagem temática


Tenho recebido centenas de cartinhas dos fãs de todos os três cantos do Brasil reclamando que os textos não têm nexo, não têm unidade. Claro que meus textos têm unidade, é o caractere, neste texto foram 4.793. Depois desta informação, obviamente você desceu a barra de rolagem para ver o tamanho do texto. Pois bem, o texto continua aqui no paragráfo de baixo. ↓

Para quem não sabe, este blog participa de um movimento aparentemente sem fins lucrativos de Postagem temáticas chamado “Blogs Sintonizados” (http://blogsintonizados.blogspot.com). Desta vez, o tema é “por acaso” madrugada. Hoje indo no mercadinho me dei conta que este negócio (business) chamado Postagem Temática trata-se de uma estratagema mercantilista, provavelmente vinculada com os responsáveis pela Guerra do Iraque, Guerra dos Mundos e a Guerra dos Sexos.
Pois bem, compreendam a farsa.

Neste último domingo (calma, haverão outros) adentrei pensativo num estabelecimento multinacional, o armazém João Big God¹. Meus pensamentos tentavam matutar algo para escrever sobre madrugada. Estava realmente nervoso, o prazo para a entrega do texto estava por se esgotar, terminaria em três dias. Eu não queria escrever de madrugada, pois descobri que possuo algo muito parecido com o Iron Maiden, que eu gostaria que fosse apenas a Maiden (de preferência de meat), mas é o Fear of the dark.

Entretanto, com o começo das aulas percebo que não terá outro jeito, terei que escrever durante a madrugada. Então para me acalmar, fui comprar um chá no tal armazhéim. Eis que meus olhos não acreditam no que vêem. Na pratileira cinza, à altura dos olhos de um gnomo de salto, estava o chá, e em sua embalagem grafado em caixa alta MADRUGADA (provavelmente Times New Roman). É visível caros leitores a manobra no midia desta marca para desbancar cruelmente seus concorrentes regionais através da crescente popularização dos blogs. Um de seus concorrentes é a preferida dos gaúchos machos baguais encilhadores de éguas tropeiras, o Chá Prenda. A outra, da região das savanas na África que traduz o método de sobrevivência do povo, o Chá Mate-leão.

A madrugada não pode servir para estes fins capitalistas, ela que não é compreendida, comumente confundida, não merece mais este golpe. Aposto TODAS as minhas fichas de ônibus que ninguém será capaz de me dizer com certeza se a madrugada trata-se de um período cedo ou tarde. Afinal, se eu acordar as 4h da madrugada, eu estou acordando cedo, mas se eu for dormir as 4h da manhã, estou indo dormir tarde. Ou seja, ela não tem uma definição específica como o Dia e a Noite. Ela é simplesmente o ponto médio, a ligação entre dois extremos, a parte bissexual da rotação terrena, o político honesto, a Fabico e o estudo.

Continuando o desmascaramento (eu falo do tema que eu quizé) desta pseudo-empresa, deparo-me com um dos muitos tipos peculiares de chás: o chá de morango. Como pode uma instituição se aproveitar do estandarte da frágil e indecisa madrugada? Alguém me explique como que se faz um chá de MORANGO? VAI DIZER QUE SE MOE O FRUTO PARA POR NA ÁGUA? Se for isso é SUCO, não chá! Kisuco quente, pra ser mais específico. Mas é melhor eu parar de falar mal deles, ainda estou em busca de patrocínio. Então gente, não deixem de perder, o chá Madrugada agora tem também o sabor Tutti-Frutti, e vem com figurinha de dicas astrológicas no fundo da caixinha, vale a pena viu.

“- Aí senhor MyOneEasy, deve ser da planta do moranguinho então, das folhas, sei lá. Terminou a entrevista? Posso botar a roupa?” Poderá argumentar uma leitora. Porém, alguém poderia me dizer se a folha de bananeira tem gosto de banana? Por que o chá de morango MADRUGADA tem gosto de morango, até o sache é vermelhinho... e plantas geralmente são verdes. Mas vai saber não é, depois que declararam o Sarney inocente, só falta eleger o Collor² pra alguma coisa. Alguém aqui dúvida que a empresa MADRUGADA esteja fornececendo recursos para o tal “Blog Sintonizados?” Não me surpreenderei se o próximo tema for: “Por que Coca-Cola Zero é a melhor bebida do mundo?”

Fico realmente triste ao ver esta empresa escurecer a imagem da madrugada. Ela que já foi tão bem representada pelo ícone Seu Madruga, que merecia este nome porque acordava cedo (ou tarde, depende do ponto de vista) para trabalhar de carpinteiro, vendedor de churros, balões, chapéus, sapatos, roupas usadas, quem tem, etc.
Eu também não posso ser digno de confiança, estou escrevendo sobre madrugada durante o dia. É mais ou menos como tentar mergulhar com o dedo prendendo o nariz. Não entendeu? Eu disse que podia ser menos, não especifiquei o quanto.
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¹ Big God é uma expressão que foi utilizada incialmente por Demétrio Rocha Pereira.
² PUTA QUE PARIU, O Collor é senador pelo Alagoas... Aí já era... Simbora tomar um chá de maracujá pra se acalmar gente.

domingo, 2 de agosto de 2009

Máscara do humor - postagem temática


Não deixe cair a máscara gente.

Agora o garoto que escreve aqui tem twitter (http://twitter.com/fagner_nogueira), e devido a isso acompanhou alguns fatos que ocorreram nesta ferramenta carinhosamente chamada de mini blog pelas pessoas, e que no nosso caso pode se chamar de MyOneEasy light.

Na madrugada de sábado, enquanto o canal de tevê paga Telecine Action exibia o filme “King Kong”, Danilo Gentili entrou no Twitter e escreveu: “Agora no TeleCine King Kong, um macaco q depois q vai p/ cidade e fica famoso pega 1 loira. Quem ele acha q é? Jogador de futebol.

Poucos minutos depois, a repercussão já era maior que o próprio King Kong. O caso chegou a ser analisado inclusive pelo confiável Ministério Público Federal sobre acusação de racismo. Não considero a piada racista, pois se for, deveriam se sentir igualmente revoltados com as piadas baixinhos, loiras, advogados, publicitários, designers, narigudos, carecas, cabeçudos, orelhudos, políticos, papagaios, mudos, cegos, surdos, gays, argentinos, japoneses, judeus, padres, nerds, mulheres frutas, formigas, gaúchos, elefantes e pontinhos.

Um amigo me mostrou este post http://tuliovianna.wordpress.com/2009/07/27/o-riso-como-arma-dos-covardes/ no blog de um professor, e acreditem, fiquei pensativo.

A genialidade do humor está em zombar dos que oprimem e mostrar o quão ridículo são seus preconceitos. Esta frase foi dita no texto citado acima, que prima apenas por uma vertente do humor, referindo-se a ela como a chave de todas. Na opinião deste bostica de 20 anos que vos escreve, a genialidade do humor está em fazer os cantos da boca mais próximos das orelhas. O que há de errado em fazer piada de corno, gay, gaúcho, negro, branco, degradê, etc? Eu adoro piada de gaúcho por um simples motivo, são engraçadas, mesmo que refiram-se a mim e aos meus conterrâneos.

Depois da queda da Bastilha, da queda do muro de Berlim, da queda de cabelo, da queda nas visitas do blog, é hora da queda do politicamente correto. Até porque política e correto são expressões que não combinam muito bem juntas. Impor barreiras até para as piadas, é uma tentativa de vetar uma espontânea forma de expressão da sociedade, que brinca consigo mesma como um cão que tenta morder o próprio rabo. Considerar piadas de negros, gay, etc crime é uma maneira de enfrentar o preconceito ou aumentar-lo? Tenho um amigo homosexual que brinca com sua própria orientação, o que traduz uma máxima: Só podemos considerar alguém amigo de verdade depois que rirmos juntos. E mais amigo ainda quando rimos de nossos problemas. Quando restringirmos e condenamos pessoas por brincar com características de um povo, raça, parece que transformamos essas caracterísiticas em feridas que não podem ser tocadas. E até onde eu sei, ser gay ou negro não é, ou pelo menos não deve ser uma ferida.

Alguém aqui tem medo de fazer brincadeiras com seu melhor amigo? Se sua resposta for sim, esse seu amigo é imaginário, o meu sempre me chingava quando eu o chamava de Tio Chico, mas acontece que ele parecia que tava morto. Não se faz brincadeiras com quem temos distância, o que não cabe ao nosso caso, vivemos em um salada de frutas étnica.

De acordo com o autor do texto citado acima, o humorista, não só o que disse a piada “racista”, mas o programa CQC inteiro utiliza da estratégia do humor como uma máscara, que visa proteger sua individualidade contra qualquer crítica às suas atitudes. Concordo que não se pode isentar de responsabilidades o que foi dito por se tratarem de piadas, pois realmente há piadas que se transformam em ofensas declaradas, que ao contrário da finalidade inicial de uma piada, apenas afasta as orelhas dos cantos da boca. Como foi dito pelo professor, o humor é muitas vezes um instrumento para se afirmar algo que se teme dizer a sério. A mim parece ótimo, se vendesse essa máscara de humor no BIG, eu compraria umas três. Só preste atenção na hora de fazer a compra, compre a máscara que está sorrindo, essa sim é a do humor, e não faz mal algum.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Vou morrer

Na televisão, nos jornais e nos melhores blogs só se fala de gripe suína. Chega! Eu quero saber das fofocas das pessoas importantes, quem está alimentando-se de quem, esse tipo de coisa.

Sou um menino trabalhador (como certamente conferiram no último texto, que agora é penúltimo), não tenho como ficar sabendo das fofocas no programa do Leão Lobo ou da Márcia Gold Schmidth. Estou com preguiça de procurar como se escreve corretamente o nome dela, desculpe. Mas obviamente você sabe quem é. É aquela apresentadora daquele programa onde sempre tem uma mulher que fala errado de chapinha nos cabelos reclamando do marido de chapa nos dentes que também fala errado. Mas enfim, esses programas informativos são durante a tarde, bem no horário que estou fazendo massagem no meu chefe, e se eu não fazer, a frieira dele aumenta, e com isso acaba descontando a consulta médica do meu salário. Como eu trabalho por comida, ele rouba minha sobremesa.

Como devem notar, tenho um problema comum em escolas de samba, a dispersão. Eu queria falar da gripe suína e sem querer acabo falando do meu querido chefe.

O fato é que estou ficando deveras preocupado. Já morrem mais de 10 pessoas com essa gripe só no Rio Grande do Sul! É realmente alarmante, o índice de morte chega perto dos 0,3%!

Se você somar esses 0,3% com os 0,4% (IBGE) de chance de você morrer tropeçando no meio-fio caindo de cabeça num cachorro xiu-aua, mais 3% de chance de você ser daltônico e confundir as cores vermelho e verde no semáforo e ser atropelado, mais 0,0000001% de chance de você morrer de rir vendo Zorra Total, +99% de chance de morrer depois do nascimento, chegará a um resultado espantoso: Você pode morrer de absolutamente QUALQUER coisa e, definitivamente, gripe A não é tão perigoso assim. Porém, quando você conseguir montar frases completas com as letras da gripe que você possui, fique preocupado, você provavelmente começará a ler este blog com a internet da Sky.

Nínguem está livre da escuridão, menos o gênio da lâmpada, dúvido que ela queime. Se bem que se jogar ela no fogo é capaz de queimar, ou derreter. Mas não tente isso, você pode acabar por botar fogo na casa ou mijar na cama, como diria minha vó.

Mas se não tiver jeito e quiser fazer a experiência, não esqueça de retirar o gênio antes, se não você será feio pelo resto da vida. Eu, por exemplo, nunca mais fiquei faceiro ao ver alguma moça bem apessoada no tórax e nos gluteos me cuidar, pois descobri que o feio também chama a atenção. A prova disso é um amigo que tenho no MSN. Dizem que o viado fez um blog, mas ninguem lê, baita otário.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Alguém ainda fala firma?

Pois então... O dono desse blog conseguiu um estágio em uma agência de propaganda. Não é o emprego dos sonhos, afinal não trabalha no controle de qualidade da Ortobom... Achou que pela demora de post as piadas viriam tinindo de boas? Quer piada boa vai até o senado que lá tem um monte de gente que te faz de palhaço, assim você consegue se autosatisfazer comicamente.

Como já foi dito, este blog consta no portfólio do chefe do blog, e talvez tenha sido por isso que demorou tanto para os, digo do fundo do coração, melhores patrões do mundo, darem a resposta positiva. Se um de meus superiores ler isso, prometo caprichar no cafézinho amanhã, não precisa ameaçar demitir, viu. E o banheiro deixa comigo que eu vou desentupir, prometo.

Agora que estou trabalhando, vou poder comprar um celular de última geração, parece que já inventaram celulares com visor colorido, estou loco pra ver, meu cachorro é que nunca deu muita bola pra esse negócio de cores, nem de celular ele gosta muito pra ser sincero. Tanto que uma vez comeu o do meu pai (o celular do meu pai) junto com meu trabalho de Biologia. Dá pra acreditar? De acordo com a professora não dá. Aquela Vaca. Mamífero. Ruminante que dá leite. Eu manjo muito de biologia, não precisava inventar nada. Tanto trabalho tá me dando uma dor de umbigo, deve ser problema no sistema respiratório.

Agora que estou estagiando, também vou poder ir no show do Coldplay, que segundo boatos no site lastfm.com, vem para Porto Alegre em novembro e vai embora de Porto Alegre, em novembro também. Obviamente, não vai dar para pagar com balinhas ou fichas de ônibus, então é bom desde já se desapegar a coisas materiais, principalmente materiais verdes, finos, e com animais em extinção impressos no verso.

Se eu jogasse no time das pessoas que gostam de ver as outras pelas costas, eu diria a seguinte palavra para o vídeo que irão ver: MA-RA-VI-LHO-SO. Mas como jogo no time dos que usam serra elétrica como licha de unha, apenas digo: Do caralho. Se bem que o outro time também gosta de vídeos do caralho. Ah, o vídeo é bacana, pronto.



Na falta de tempo para postar alguma coisa útil, estou abrindo vagas para estagiário do My One Easy. Estamos sendo bastante seletivos, tem que estar cursando, ou ter cursado, ou ainda pretende cursar algum curso (novidade) na área de ciências humanas. Ou exatas.

Caso você não se enquadre no perfil, basta ter um dedo, de preferência da mão (os dedos dos pés poderiam deixar muitos micróbios no teclado) para apertar F5 no nosso blog durante quatro horas, com o intuito de que pareça que estamos sendo muito acessados. Se você ainda tiver disponibilidade de criar vários perfis no google e comentar centenas de vezes em cada texto, o salário é dobrado. Dobrado ao meio. Não sei fazer cisnes.


Bom, agora tenho que voltar ao trabalho, tão precisando de alguem pra girar o ventilador de teto (Marca Gillette) que estragou, e eu não posso perder essa oportunidade de ser promovido, já que o responsável pelo ventilador perdeu a mão no mesmo ventilador semana passada. Ha-ha, se fudeu Arnakin!

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Primeiro amigo!


É amigo, quase férias, e para o desagrado da população mundial, o My One Easy terá posts mais frequentes.

Agora nessa vida caseira, sem nada para fazer, algumas coisas do lar e rotineiras despertam a nossa atenção na busca de algo diferente para entreter a tão fadigada mente. Meu pai comprou uma ratoeira ímpar há muitos, muitos anos, tantos anos que nem me lembro se ela é mais velha que ele (?). Mas apesar de seu visível retardamento – refiro-me a ratoeira – conseguiu esta semana capturar o primeiro rato da sua história.

Observando melhor o aparato, trata-se de uma obra prima de alguma das engenharias, devido ao queijo, deve ser a de alimentos, que permite ao rato entrar, mas não sair. Como pode isso? A bosta –refiro-me a ratoeira - é feita só de arame e madeira! Não tem trinque ou sistema de trava pela retina. O inventor deve ter vendido a sua técnica para o senado brasileiro, tem uns ratos lá dentro – refiro-me aos políticos – que depois que lá entraram, nunca mais saíram, e ainda levam a família rastejante junto. Antes que haja represálias, peço desculpas aos ratos por compará-los com políticos, vocês caros roedores são sujos apenas fisicamente.

Pois bem, o princípio da maravilha é bastante inovador: Coloca-se um pedacinho de queijo lanche (não vale mussarela ou suiço) dentro da armadilha com o intuito/finalidade de/para atrair/seduzir o/algum roedor/praga. Não sei quanto tempo um rato dura sem comida, mas acho que pra saber disso vou ter que recorrer a Wikipedia, afinal, meu pai está dando ração de cachorro para o, desculpe o pleonasmo bilíngüe, pequeno Stuart Little.

Mas eu entendo meu baba, são décadas tentando capturar um dentuço, e quando se captura, cria-se um vínculo sentimental, quase carnal com a presa. É mais ou menos o que acontece com o Tom e o Jerry. Tem episódios que o Jerry se finge de morto, e o felino chora! Imagina se enterrassem o cabeçudo?

Mas sabe que eu também fiquei com pena dele, tão bonitinho, cinza, amedrontado, sincero e amigo. Tenho uma cadela vira-lata que encontrarmos sem protetor solar na praia de Magistério. Talvez devido a isso o pelo dela tenha ficado todo preto, tadinha. Eu sugeri dar a ela o nome de Rex, mas mamãe queria algo mais original, então demos a ela o nome de Preta. Esta que viria a aprontar grandes confusões com a minha outra cadela que também tem um nome bastante vanguardista, Lecce.

A cadelinha vira-lata que acabo de descrever não sai do lado da ratoeira, dando tapas na gaiola provavelmente projetada por Aristóteles. Às vezes ela tenta abocanhar o ratinho mesmo ele estando dentro da maravilha arquitetônica. O motivo talvez seja que ela está com fome já que o cinzento está comendo sua ração. Eu também me apeguei ao prisioneiro, talvez seja porque nasci no dia dos animais e às vezes me pareça com um jegue.

Minha mãe, ao contrário de meu pai, não se apegou ao meliante, e por isso colocou veneno na armadilha. O pequeno Stuart comeu o veneno... Mas por se tratar de um espécime altamente desenvolvido e adpeto a leitura, seu organismo resistiu ao cardápio troiano.

Ontem a noite, soltamos – sem o consentimento de mamãe - o debilitado rato em um bairro nobre da Zona Norte (se é que existe um) com a esperança de que ele tenha uma vida decente, longe de senados ou quaisquer instituição política que seja impossível sair, limpo.

No dia seguinte meu pai encontrou um rato igualzinho – eu ainda não desenvolvi a técnica de diferenciar ratos - na garagem de casa, e o matou a chineladas. Como me dizia meu melhor amiguinho na primeira série, o Wesleyson: - Primeiro amigo!! Se fudeu filha da puta! Pega aqui ó!
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Saudade Wesleyson, melhor amigo que tive na vida, mais que o rato.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Stand UP COM


O My One Easy volta mais cedo desta vez, mas é para um convite.
Na próxima quinta-feira (18/06) é o dia do Stand Up COM na FABICO! O show humorístico de Stand Up fica a cargo do SUSTO HUMOR. O evento ocorre no auditório da faculdade de comunicação da UFRGS (Rua Ramiro Barcelos, 2705) a partir das 19h, ao "custo" de 2kg de alimentos não perecíveis. Maionese não vale.

Apesar de a equipe do MOE não ter sido convidada para dar a sua mais famosa paletra “Como não deixar o fracasso subir a cabeça”, nos faremos presentes, portanto, se quiserem fazer escandalo ao ver o presidente das organizações MOE, nem pense em não agarra-lo (se for moça, óbvio)

As pautas debatidas na palestra serão:
Comunicação e linguagem web por Gisele Honscha: mestre e especialista em tecnologias da informação
No media – novos consumidores por Thomas Fontana: profissional da Agência de Marketing Promocional Mazah
Gestão e produção cultural por Dedé Ribeiro: jornalista e produtora cultural

Vamos falar sério de comunicação, mas sem perder a graça

Mais informações no blog http://www.ag2comunica.blogspot.com/
Menos informações em http://ofuxico.terra.com.br/

O convite é sério viu? É as verda.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Assassinato e pontuação


Sou um rapaz de palavra, e como tenho um blog, um rapaz de muitas palavras. Eu avisei que ficaria um tempo sem escrever, e fiquei. Mas como “esquentou”, estou escrevendo com os dedos mesmo denovo, até tentei escrever com aquele membro superior, mas o texto ficou pura gozação.

Eu pretendia demorar um pouco mais para voltar a escrever meus textos críticos embasados metodologicamente em teorias neo-clássicas, mas devido a fatos recentes que aconteceram a pouco tempo, venho aqui para torná-los públicos.

Você que é grande apreciador do blog — ou apenas gosta do layout — deve ficar sabendo que pelo menos um dos textos aqui publicados foi usado para fins pessoais, que não diziam respeito a minha pessoa. O pior de tudo, fui plagiado por um membro da família, mais precisamente por um primo, mais que um primo, um futuro escravo sexual.

Prefiro não revelar o nome do plagiador, é melhor preservar a imagem de um parente, ainda mais um parente como o Marcelo Menegel Pereira, cujo orkut é http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?origin=is&uid=3673311016643168512 e msn marcelomenegel@hotmail.com.

O pequeno ladrão de textos utilizou-se de minha pseudo habilidade de escrever, e afanou trechos do texto “Portfólio”, conseguindo com isso, ser o único a tirar a nota máxima na sua turma. Foi indagado pelo professor porque parecia que a sua redação havia sido escrita por alguém mais velho, vivido, bonito, com um sinal de nascença no dedão, e que medisse 1,85 metros (não o dedão, a pessoa inteira).

Não tenho nem como pedir para não copiarem o que escrevo aqui, é um blog, não há proteção legal contra cópia. Até acho estranho copiarem as besteiras que escrevo aqui, pois quem gosta de merda é mosca, e sei que meus leitores apenas abrem o blog e fecham um segundo depois só pra contar uma visita, deixando-me assim serelepe.

Não precisa copiar gente, estou pensando em quem sabe começar a talvez “dar” (vai ser pago, e caro) um curso de produção textual com enfoque na pontuação, afinal, é ela que move a Terra, apesar de meu meu avô afirmar que são as minhocas. Se bem que minha vó dizia que a minhoca do vô não movia nada. Mas voltando aos pontos, o meu querido tricolor gaúcho perdeu o último campeonato brasileiro por uma mísera reticência (...); Já o time da avenida Beira-rio perdeu o campeonato nacional de 2005, que até hoje mantém a pontuação de interrogação (?). Pontos são legais, as vezes ouço as pessoas elogiarem os outros (nunca aconteceu comigo) afirmando: “Acertou no ponto”, ou mesmo “Como é pontual”.

Invetaram até uma máquina capaz de fabricar pontos, é o apontador. Mas esse processo tinha muitos pontos fracos, e um deles é que constantemente quebrava a ponta do lápis. Por isso, inventou-se outro método para popularizar a pontuação, é o chamado “ponto eletrônico”.

No entanto, há decadas os pontos vem sofrendo um grave e danoso burling, sendo alvo de diversas piadinhas, as populares piadas de pontinhos. E pior, há uma nítida diferenciação racial dos pontos quanto a sua cor: Pontinho preto, pontinho branco, pontinho azul, pontinho rosa etc.

Mas não pense que me esqueci de você, Marcelo. Pois o que você vai ganhar na próxima vez que nos vermos são alguns pontos, mais do que ganhou de pontuação na redação.
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Ponto para os homens, ponto!

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Caminho das Franças


Peço desculpas desde já por um futuro decréscimo no número de textos. Mas a culpa não é minha, é do meu tão querido frio. É que está realmente difícil sentir os dedos com esta temperatura, porém vou continuar escrevendo enquanto eu ainda os sentir. Porém, não se desesperem, já estou praticando escrever com a língua, o único problema é que o teclado que uso tem mais de cinco anos, e por isso fica um gostinho estranho na boca, e ela já está começando a ficar verde. Mesmo assim, não precisam se desesperar, se acontecer alguma coisa também com a língua, tenho um membro superior na parte inferior de meu corpo que é durão o suficiente para aguentar o frio.

O descréscimo posterior (de post’s, entenderam?) também se deverá ao fato de que estou fazendo academia sempre bem cedo, mais precisamente na hora que acordo, tentando levantar as 23 cobertas e 1 lençol. Fico até “inchadinho”, faço aquele teste de tentar escostar a mão no ombro e não consigo.
Já que sair de casa não é a melhor opção, assistir televisão se torna a menos pior das distrações. E como não seria diferente, televisão ou está dando novela, ou tragédia, ou as duas juntas, porque sinceramente, Rare baba, a atuação do Márcio Garcia é uma catastrofe, infelizmente nínguem pode tirar ele de lá, afinal é um Darith.

Tentando fugir da tragédia interpretativa, mudo para um canal o qual não irei revelar para não dar bandeira e, para minhão não surpresa, mais tragédia. Só que desta vez era sobre o avião que foi abdusido no oceano. Como todo e qualquer ser humano dotado de curiosidade, continuei assistindo. Quase tão triste quanto o que havia acontecido com as pessoas que estavam no avião, era o que estava acontecendo com os familiares.

Horas depois da divulgação do desaparecimento do avião, na frente do hotel destinado aos familiares já haviam centenas de repórteres e jornalistas, sedentos por declarações emocionantes capazes de comover o país e aumentar a audiência de seus programetes. Era realmente revoltante ver o que os repórteres estavam fazendo, os familiares chegavam já completamente abalados no aeroporto para buscar informações, alguns mal conseguiam andar de tamanho sofrimento. Esses eram os preferidos para os reporteres, que já abordavam enfiando o microfone na cara da pessoa perguntando: “Você perdeu alguém lá?”, “O que você tá sentindo”? “Qual foi a última coisa que você disse pra ele(a)?” É inadmissível que aconteceça tamanho desrespeitado. Notava-se que muitas pessoas passavam reto desviando dos microfones, ou seja, além de ter que conviver com uma dor irreparável, ainda tinha que se preocupar com formigas que os enchergavam simplesmente como grãos de açucar. Talvez estes repórteres pensem assim: Já que ele perdeu alguém, vamos cerca-lo para não sentir a falta de nínguem.

Uma ou duas pessoas falaram sobre histórias de alguns dos desaparecidos, e estes que falaram eram apenas conhecidos, não eram pessoas próximas. As únicas duas pessoas que falaram foram um que apenas tinha levado o passageiro até o aeroporto, e outra que era mãe da amiga da vítima. Óbvio, porque um pai ou uma mãe não vai sair falando da sua dor pra jornalistas que não estou realmente interessados em ouvir o seu desabafo, no fundo eles apenas estão torcendo para que o entrevistado chore bastante.

Sei que esse é o trabalho deles, mas isso não diminui o fato de se tornar mais um transtorno para uma família que há menos de um dia sofreu um golpe mais forte que um Zidane na boca. Espero que fique claro que o meu repúdio é contra este tipo específico de jornalismo, que ao invés de informar, tenta transformar as pessoas em atores da vida real, que diga-se de passagem, muito melhores que o Márcio Garcia. Se não ficar claro, apenas aumente o brightness do seu monitor.

sábado, 30 de maio de 2009

Chorei, chorei, agora eu choro maaaais.


A melhor definição, a high-definition para a minha pessoa vem da minha mãe: Manteiga derretida. Sei que não deveria citar o nome do produto alimentício concorrente aqui neste blog, mas maionese derretida eu realmente nunca vi, portanto não faria sentido algum. Se bem que este papo de não fazer sentido é bem o tipinho deste blog.
Tenho um passado úmido em relação a filmes, choro por qualquer coisinha. Filmes da Xuxa, Lagoa Azul, Pussy Hunter’s, Brasileirinhas, choro em todos.

Antes de prosseguir no texto, preste atenção. Caso você acompanhe ou pretenda acompanhar a série da FOX Prison Break, não continue lendo este texto, estou falando sério. Não quero que digam depois que acabei com a graça da série revelando seu final e com isso, venham se vingar chingando o blog com comentários ofensivos que põem em dúvida a profissão de minha mãe e honra de meu pai.

Desde fevereiro tenho acompanhado esta série, cheguei a ver cerca de 6 episódios por dia, a falta do que fazer ajudava neste vício. E pior, faço um curso de atores há muito tempo, e por isso conheço muito do por trás das câmeras. Obviamente deveria olhar qualquer cena de filme ou seriado com olhos treinados e vacinados contra a tentativa de ser emocionado. Mas apesar de chorão mesmo, pelo menos não canto no Charlie Brown Jr. Acho incrível a capacidade criativa desta banda, todo show eles fazem uma música com o público!

Foram quatro temporadas da série, cada um com cerca de 22 episódios. Sendo que cada episódio tem cerca de 45 min, o total de horas assistindo a trama foi de 66 horas. No dia 29 de Maio de 2009 assisti o último episódio, e neste, é mostrado como ocorreu a morte do protagonista, já revelada no episódio anterior. Sabe aquele sensação de saber que o choro está vindo, mas resistir, evitar falar pra não gaguejar e demonstrar algo? Consegui resistir por bravos cinco minutos. Ao terminar de ver o último episódio (ainda seco), fui até a sala onde meu irmão terminava de assistir o penúltimo, estava exatamente na parte que os personagens sobreviventes da trama fazem suas homenagens ao então falecido protagonista, Michael Scofield.

Eu aprendi a muito tempo atrás uma técnica para chorar, e utilizava-a com frequencia para zuar com meus amigos, e também com meu irmão. Este, ao me ver com a boca tremendo, pergunta: Em que pasta que está o último episódio?( Quero deixar bem claro que não foi nada baixado, jamais! A pasta que ele refere é uma de couro onde está o DVD que compramos com dinheiro legal (gente finíssima, 0,001 cm) lá do tio Wellington no centro) Eu respondo guagejando com água nos olhos, tá ali, na direita, não tá vendo??? A sua primeira reação foi a de duvidar, ele realmente achava que eu estava tentando aproveitar a situação pra tentar enganar-lo.

Porém ele me olhou e viu que escorria muitas lágrimas, e minha técnica não era tãaao boa assim. Alias era bem fraquinha, de chorar mesmo. Obviamente, ele questionou minha sexualidade. Então fiquei bravo e chamei a mamãe pra me defender daquele bobão, feio e.. e... chato!

Mas também gente, uma música triste embalando, os personagens todos visivelmente emocionados, porra, choro mesmo! E também na qualidade de Peixe (ler texto do peixe depois) preciso refrescar as escamas com água constatemente, ora bolas. Pior é que sou tão chorão que até quando rio muito começo a chorar, é triste gente. Vocês fica aí se rindo sem chorar do meu problema líquido, mas o problema do mundo é resumido pelo grande poeta: “Tá faltanduu, sentimentu.”
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Agente já não rola a muito tempo, não rola a muito tempoooo

quarta-feira, 27 de maio de 2009

(//.o) cionado


Antes de mais nada, gostaria de agradecer, sinceramente, a todos que acessam este blog, o último post me surpreendeu muito, positivamente. Pensei que por ser muito grande poucas pessoas se interassariam, porém, ouvi diversos elogios e o blog teve seu recorde de acessos na semana e, no dia da postagem tivemos o Anderson Pico do blog com 34 acessos únicos. Ou seja, apenas postarei textos na configuração de tamanho antigo-testamento. Um quebra-costela do diagramador, revisor, designer, auxiliar de criação e rapaz do cafézinho, ou seja, toda equipe do MOE.

Uma vez uma amiga jornalista criticou meu blog dizendo que era muito egocêntrico, que nele havia apenas eu, eu e eu. Caramba, só eu e meu amigo imaginário Kevin de Boca escrevemos neste blog. Não sou jornalista, nem publicitário sou ainda, muito menos escritor para ter algum compromisso com o que escrever. Vou escrever sobre os outros? Sobre os famosos? Sobre os vexames da Paris Hilton? Já existem blogs suficientes cuidando destas pessoas. Prefiro escrever em um terreno seguro, que eu conheça perfeitamente e profundamente, no caso eu. Outro amigo jornalista disse-me algo que eu não havia reparado ainda: Certas pessoas utilizam musas como inspiração, outras precisam estar em um lugar calmo e belo para criar. A minha inspiração é a vida, no caso, a minha vida, e é apenas sobre ela que eu posso falar com a autoridade de quem a possui.

Há alguns dias eu havia escrito um texto do tamanho da minha humildade, porém não consigo achar o infeliz. Paciência... Paciência-Spider... Spider-Man... Man-tirinha. Eita brincadeirinha sem graça, no final deste post tem outra mais diver.

Juro caros leitores, tentem imaginar um texto perfeito, não vale lembrar dos já postados aqui no My One Easy. O texto estava realmente perfeito, mais tocante que dedo de proctologista. Tentarei refazer-lo com a mesma perfeição e humildade de sempre, mas até lá tentem se distrair fazendo a brincandeira do Pim: Um, dois três, PIM, cinco, seis, sete, PIM, nove, dez, onze, PIM, treze, quatorze, quinze, PIM, dezesseis, dezessete, dezoito, PIM... Se alguém não entendeu a moral da brincandeira, sinta-se a vontade para não perguntar nos comentários.
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Em breve, disponível em todos os blogs escritos por mim.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

O retorno do iluminado: Comigo não, violão


Um amigo me reclamou que não lê os textos deste blog pois são muito grandes. E isso foi um dos motivos para escrever este, o maior de todos. Portanto senhor L. A., repito, www.youtube.com tem ótimos vídeos de bbb`s de biquíni. Para os demais que irão ler, desde já deixo explicito, nada escrito abaixo foi inventado.
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Para os milhões de leitores não ficarem mais por fora que braço de caminhoneiro, o título de “iluminado” foi dado a mim por este que vos escreve não porque já interpretei um poste, mas sim, porque num dado texto que escrevi a mais de um ano, explorei os melindres de nunca ter sido assaltado, apesar de não terem faltado oportunidades.

Agora que já introduzi nos meus caros leitores o assunto, devem imaginar do que se trata o texto.

Ouvia música enquanto esperava o ônibus que me levaria pra a primeira entrevista. Percebo que a outra pessoa da parada, uma moça, me olhava diretamente. Penso que estava por me chamar, então viro o rosto e vejo ela fitando-me, mas sem falar nada. Então ignoro-a, como ela insiste em fitar-me, olho de novo só que desta vez retiro os fones. Ela estava há tempos tentando falar comigo. Senti-me mal por sem querer ter ignorado a moça que apenas queria uma informação. Concluo que os fones de ouvido me tornam alguém capaz de ignorar pessoas sem ter intenção. Alguem de fato, um pouco menos acessível. Que bom.

Voltando da primeira entrevista de estágio que ficava um pouco depois do fim do mundo, e indo para a segunda, subo em um ônibus que nem ao menos lembro a linha. Afinal, apenas o peguei porque haviam me apontado ela como uma linha que passava no local desejado. Ao pegar o ônibus, desloquei-me ao banco que fica logo depois da porta de desembarque, e resolvo sentar no assento do corredor.

Um bom tempo depois, sobem dois rapazes de aparentemente vinte anos. Eu vestia uma camisa gola pólo com um casaco elegante por cima, afim de tentar imitar uma impressora e causar uma boa impressão nas duas entrevistas. Como em todo texto deste blog, ele aparece, o meu mp3 nadador novamente se fazia presente. Talvez ele tenha influenciado um pouco na escolha da dupla meliante.

Um dos dois rapazes sentou no banco ao lado do meu, ficamos separados pelo corredor. Percebo ele virar o rosto e fitar-me afim de que eu percebesse e olhasse-o. Não sei se tentou me chamar ou se apenas me analisava, pois como disse, estava ouvindo música. Diante do insucesso da intimidação, o segundo vem na direção do primeiro e conversam algo. Logo em seguida, o segundo senta ao seu lado.

O rapaz volta a fitar-me, e dessa vez, cansado de me ver ignorar o seu olhar, me cutuca com o braço direito. Eu retiro o fone do ouvido esquerdo, e olho para ele. No seu colo havia uma arma prateada muito brilhante com o cabo tendo detalhes em madeira, e então ele diz:
- Vai pro lado, agora, vai.
O banco ao meu lado estava vazio, e o resultado da obediência da ordem veio-me à cabeça. Sabia que eles sentariam ao meu lado para bloquear uma possível fuga e então levar tudo que eu possuía: relógio, celular, carteira, mp3, mochila, Flávia Alessandra (Brincadeira, ela estava em casa me esperando).

Fiquei pensando em silêncio ouvindo-o insistir. Precisei de cinco segundos para tomar uma salvadora solução, ou a última decisão. Lembrei-me do fato que aconteceu com um conhecido muito amigo de meu pai. Após a abordagem de assaltantes a seu carro, ele foi colocado de bruços no chão. Num ato impulsivo tentou esconder as chaves atrás da roda, pensando ingenuamente que aquilo poderia impedi-los de levarem seu carro. O assaltante pensou que ele iria retirar uma arma de trás do pneu e então atirou nas suas costas deixando-o paraplégico. Mas isso não foi o suficiente para mim, eu realmente não estava assustado até o dado momento.

Levantei-me sem dizer nada.
Tentaram evitar dizendo: “Volta aqui, chega aí, era brincadeira!”
Como fiz desde o começou, apenas fingi não perceber nada. Fiquei com medo deles pensarem que eu iria em direção ao cobrador pedir ajuda, e devido a isso tomar um tiro enquanto caminhava de costas. Por isso que parei relativamente longe do cobrador, no meio do ônibus. Afinal, seria inútil tal tentativa, o que o cobrador poderia fazer para me ajudar?

Nos momentos em que fiquei em pé, não olhei para os lados, com medo de que com algum olhar de medo pudesse encorajar-los a uma outra tentativa.

Havia outro problema, como iria descer? Eles poderiam ficar lá, esperando eu descer pra saírem junto comigo, e assim concretizar o ato. Minha parada se aproximava, mas já cogitava a idéia de descer no final da linha.

Uma parada depois, resolvo sentar em um assento vago bem ao lado do cobrador. Fito-o discretamente como tentando ver apenas pelo seu olhar que ele havia percebido a situação. Discretamente ele me olha e então digo o que aconteceu e pergunto: “Posso descer pela frente? Pulando a roleta?” Ele nega e diz que os rapazes que eu descrevi anteriormente já haviam desembarcado. Olho então para o fundo do ônibus e percebo mais ou menos no mesmo lugar dois rapazes e afirmo para o cobrador: “Eles tão aí ainda.” A senhora que sentava ao meu lado solta um “Ai meu Deus!” Certamente deve ter pensado “Que guri filha da mãe, em vez de ser assaltado numa nice lá atrás, veio pro meu lado bem na frente do cobrador, agora vai fazer o ônibus inteiro ser roubado)

Olho novamente para trás e vejo que não eram os mesmos, que de fato, os assaltantes haviam descido pouco depois de eu levantar-me. Notaram que a minha ação de levantar e indiretamente fitar o cobrador deixou o mesmo ciente do que estava acontecendo, e então para evitar uma confusão maior que um simples assalto, os rapazes resolveram descer do ônibus para tentar uma melhor sorte numa outra linha.

O que realmente me deixou impressionado com tudo isso foram as coinscidências. Eu realmente NUNCA sento no lado do corredor, pouco antes da subida dos rapazes, até lembro de me questionar porque que não sentei na janela, mas resolvo por algum motivo ficar onde estava, e isso foi realmente crucial para a não concretização do assalto. E ainda aquela primeira situação na saída de casa, onde ignorei a moça, parece ter sido um aviso do que estaria por vir. É por isso que afirmo, sou iluminado, talvez tenha sido uma espécie de premunição, ou talvez realmente exista algo em volta de nós que nos cochicha aos ouvidos os caminhos corretos a percorrer.

Só torço para que nunca o volume da música que eu estiver ouvindo esteja tão alto que não consiga ouvir os cochichos. Ou tão talvez os cochichos estejam justamente na música. Na verdade, em todas ocasiões que percebi-me fitado, não conseguia prestar atenção na música, parecia que ela não estava tocando, justamente para que pudesse ser guiado.
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Apesar do risco, acredito ter feito o certo.

sábado, 16 de maio de 2009

Acotovelado, mas feliz


Como vocês não devem ter ficado sabendo, aconteceu nesta última terça-feira (não, não é o fim do mundo, haverão mais terças) o show da banda Oasis no “Gigantinho”. Como vocês também não devem ter ficado sabendo, o mangola que escreve neste blog foi escolhido pela equipe do MOE para representar o blog nesta empreitada musical. No dia do show, acordei com com uma fortíssima dor de cabeça, que de certa forma me deixou feliz, pois tive certeza então que possuía uma.

Queria realmente experimentar a sensação de ficar pertinho dos meus ídolos, mesmo que para isso tivesse que abdicar de todo conforto e oxigênio. As pessoas pareciam aqueles copos suados de refrigerante estupidamente gelados de comercial da TV. Apesar do calor de 52 graus, não tive vontade de “beber” as pessoas. Como aparentava recém ter saído do mar de Cidreira (fedendo), me senti até “fortinho” ao ver a camisa preta absurdamente colada ao corpo. Parecia até que eu estava vestindo aqueles trajes Hi-tech da natação. Até tentei chorar na música Don’t Look back in anger, mas não possuía mais água no corpo para exalar.

Mas o fato que me deixou intrigado foi o que irei lhes relatar a seguir, não saia daí. Já devem ter visto aquelas clássicas cenas de meteoros caindo na Terra, pois então, foi mais ou menos isso. Liam Gallagher (vocalista) resolve num ato altruísta jogar a meia-lua para os populares, mas como está em início de carreira, não passou pela cabeça o efeito que isso causaria.

Isso porque várias pessoas pegaram ao mesmo tempo o tal instrumento, e obviamente, não iriam largar facilmente. Ou seja, em volta dos aspirantes a sambistas abriu-se um vão de pessoas com medo de tomar alguma cotovelada no olho direito. Este vão que gerou uma reação em cadeia em boa parte da pista.

Como devem imaginar, toda e qualquer organização humana num raio de quinze metros do epicentro, foi desmanchada. Daquele momento em diante, nunca mais vi meus amigos. Afinal a meia-lua acertou meus olhos e me deixou cego. Brincadeira, acertou os olhos de um outro otário.

Mas o problema todo foi quando chegou perto do final do show, até a décima quarta, décima quinta música estava tudo bem, mas depois ficaram mais “folgados” os espaços na pista e, com isso, você deveria sustentar-se sozinho. Antes, com o aperto era possível até retirar os pés do chão que conseguiríamos ficar eretos, ou seja, não demandávamos energia.

oasis > wonderwall from fabio codevilla on Vimeo.


Apesar de eles terem tocados muitas músicas do novo álbum que poderiam muito bem ser substituídas por clássicas como Don`t Go Away, Sunday Morning Call, Stop Crying Your Hearth Out, entre outras, não existe incômodos ou desconfortos que diminuam momentos como o do vídeo ao lado. Para quem não me achou no meio daquele povo na pista, é só procurar um moreno alto, bonito e sensual de camisa preta e All Star. Boa sorte.
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Ps: O vídeo eu encontrei na internet, não havia motivo eu levar uma máquina a fim de filmar eles, outras mil pessoas já fariam isso por mim. :)

domingo, 10 de maio de 2009

O túnel na avenida Ipiranga, eu vi


Em 2007, corri algumas maratonas, incentivado por meus tios quenianos. Na quinta-feira passada, talvez eles tenham sido cruciais. Pra falar a verdade, agora tudo se encaixa. Em uma destas maratonas, ganhei um tênis de corredor do meu tio, que tenho até hoje, e curiosamente, estava usando-o no fatídico dia.

Eu não era exatamente o que se chama de “promessa da corrida”, mas vejam bem, entre uns quatrocentos corredores, eu conseguia ganhar... de duas ou três pessoas. Ás vezes rolava uma disputada briga por colocação entre mim e a tia Maria, uma simpática senhora de 65 anos. Eu geralmente perdia, mas aposto que era porque ela corria de chinelo de dedo, que a deixava mais leve.

Na quinta-feira passada eu estava voltando de uma frustrada entrevista de emprego no Morro Santa Tereza. O desgramado do “Nego bola 7” não estava precisando de aviãozinho, e infelizmente é a única dobradura que sei fazer.

Caminhava pela avenida Ipiranga, em direção a Fabico. O trânsito era intenso, recém passava das 18h.

O sinal estava vermelho, e a faixa de segurança estava a aproximadamente vinte metros. Percebi que poderia passar entre os carros, afinal a fila de automóveis já alcançava o ponto onde eu estava. Num infeliz ato de pseudo-esperteza comecei a cruzar a rua através dos imóveis carros, porém quando atravessei a segunda de quatro pistas da avenida, o sinal abriu. Tudo bem, era só dar um “piquezinho” e tudo seria resolvido.

Seria.

No que fui passar pela frente do carro da terceira faixa, ele arrancou, impedindo minha passagem, fiquei alguns instantes pensando no que fazer, mas ficar pensando no meio da Ipiranga não era a coisa mais sensata a fazer. Então, lembrei-me que estava por um acaso com os tênis que meu tio outrora me presenteou. Realmente demorei um pouco para tomar uma decisão, o carro arrancou muito rápido, sua velocidade era cerca de 25 Km/h.

Num ato talvez de maior, ou menor pseudo-esperteza, começo a correr ao lado do carro em plena Ipiranga tentando ultrapassá-lo. A disputa lado a lado dura cerca de três segundos (achou pouco? Experimente então seu !@##$) e, contorcendo minha malevolente cintura para não colidir com o pára-choque do carro, ultrapasso a frente do veículo (sem ligar o pisca) e vou em direção a quarta faixa, esta com um vão de carros que me facilitou alcançar o outro lado da avenida.

Logo em seguida, tive que atravessar outra rua, a faixa de pedestres estava a cerca de trinta metros, o sinal estava fechado, não hesitei...

...fui até a santa faixa. O sinal acabou abrindo e tive que esperar, não foi muito emocionante, mas também não precisei humilhar um carro num racha. Looser.

Tudo isso me fez ter certeza de algumas coisas: prefiro ser motorista a pedestre; faixas de segurança realmente são mais seguras; tia Maria se cuide pois eu voltarei.
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Eu vi o túnel

domingo, 3 de maio de 2009

A marcha da.... da...


Com a marcha da maconha se aproximando, cabe a este blog abordar o assunto rapidamente antes que caia no esquecimento.

Tenho relativo medo de transformar este blog em algo jornalístico, de modo que apenas sirva como meio no qual noticiais sejam interpretadas e comentadas de acordo com o gosto de um bundão qualquer, no caso, eu. Moçoilo informado que sou costumo acessar quase que diariamente os principais sites confiáveis de noticias regionais, nacionais, e futuramente internacionais, já que fazer um curso de inglês está nos meus planos assim como engordar, contar a Flávia Alessandra que estamos namorando, e virar político. Afinal também tenho o direito de mamar nas tetas do estado e principalmente da minha futura cônjuge, Flavinha.

Em um destes portais de noticias, um assunto chamou a minha tão deficitária atenção:
Escuta telefônica grava pai incentivando filho de 13 anos a fumar maconha.
Semanas antes da prisão, o pai ouve o filho dizer que esteve na casa da mãe para usar droga. Segue abaixo o rico e enfumaçado diálogo:

Filho: “Eu fui lá fumar maconha com a minha mãe”.
Pai: “Ah, para, velho!” (Pai chamando filho de velho?)
Filho: “Eu ‘tô’ doidão”. (ueshuehsuheushuesueusuehs)
Pai: “Tô sabendo...” (Stalingrado, mano?)
Filho: “Eu falei assim: se eu não for lá com você, eu vou experimentar com outra gente”.
Pai: “Não, ‘tá’ certo”.
Filho: “Ela disse que se for para fumar maconha, para fumar com ela”.
Pai: “É, e comigo, ou então comigo”. (Pai preocupado com o filho se esquecer dele)

Algumas coisas precisam ser esclarecidas, isso que você acaba de ler é verdade, meu amigo. Essa família terá graves problemas no futuro, quando for por exemplo, num dia de chuva na praia do Quintão, jogar o jogo da memória; correm o risco de passarem semanas em uma única partida. Sem falar que o pobre garoto nunca deve ter tido uma festa de aniversário, já que os pais nunca se lembram do dia.

Essa família também terá problemas também com os bombeiros, os quais desavisados, serão alertados todos os dias pelos vizinhos sobre risco de incêndio, devido a fumaça que envolve a casa.

A sorte dessa família é que o Big Brother já terminou, imagina o dano cerebral que causaria o consumo concomitante dessas duas drogas? O próprio filósofo e dermatologista Pedro Bial é adepto do “cigarrinho de artista”, no caso, “cigarrinho de apresentador”. De acordo com estas informações fica fácil entender como ele consegue falar tanta coisa profunda e bonita sobre pessoas que não são nada além de bonitas.

Realmente, essa erva faz milagre. Acho que vou falar com meus pais pra gente fazer uma fumaceira supimpa em família pra ver se eu consigo escrever algo interessante aqui. Só espero que eu não esqueça de postar.
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Adorei os comentários do post anterior

terça-feira, 28 de abril de 2009

Os porcos dos mexicanos


Chegando o inverno, chega também a charmosa e, para alguns, bem-vinda gripe. Há quem goste, apesar do nariz escorrendo e da dor de cabeça. Afinal, quem pode trabalhar ou estudar gripado? Vida de gripado é vida fácil. Passar o dia inteiro na cama assistindo todas as 23 novelas da Globo e “se pá”, pegar um filminho de algum animal sapeca na sessão da tarde. Só não deve estar passando filmes de porcos, estão todos de lama.

Mas você leitor e leiteira, devem estar acompanhando os noticiários sobre a gripe da moda que começou no México. Se ano passado foram as aves que ficaram gripadas, esse ano é a vez dos pobres e inofensivos porcos. Mas não fique gritando desesperado, se gritar adiantace alguma coisa, porco não morria.

A OIE (Organização Mundial de Saúde Animal) divulgou uma nota nesta segunda-feira condenando o uso do termo "gripe suína" para determinar a doença que já matou 22 pessoas no México e tem casos confirmados nos Estados Unidos e Canadá. (Fonte: Folha de São Paulo)

Aposto que essa organização citada anteriormente se deu mal ao tentar registrar o nome. Vendo que a “Oi”já tinha a patente, tiveram que adaptar para o internetês, visando identificar-se com os futuros consumidores de porquinhos ou qualquer outro animal comestível.

No ano passado houve queda no consumo de frangos, papagaios, pterodátilos e aves em geral, acompanhado de relativo aumento no consumo de galinhas, principalmente aquelas que usavam suplex branco e tiravam fotos de cima para baixo com top Brasil-sul para pôr no Orkut.

Portanto, não só os três porquinhos, mas todos os milhares de porquinhos como o Babe, Marquês de Rabicó, Leitão e até mesmo o Porco-Aranha deitam e rolam na lama vendo sua carne menos cobiçado nas feijoadas. O que é, e foi mais animador tanto para as aves ano passado, quanto para os porcos hoje, é que apesar da queda no consumo destas carnes, não houve casos dessas doenças aqui na nossa terra de burros chamada Brasil.

Em São Paulo até teve um caso de suspeita de gripe suína em ser humano, mas não se tratava da epidemia, era apenas dengue. (Fonte: The Times New Roman)

Fico com pena dos bois, os quais não têm a sua gripe própria para diminuir o seu consumo. Já a vaca, além de ter a sua vida poupada com o subterfúgio da produção de leite, quando se sente ameaçada, começa a babar e dizer: Muuu-Muu-Mu-Meeeerda (Tradução: Eu confio nos políticos).

Conheça medidas adotadas ao redor do mundo contra a gripe suína:
4 metros quadrados para o banheiro
100 litros de água na caixa
100 gramas de sabonete neutro
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quinta-feira, 23 de abril de 2009

Et's ateus


Sucesso! Faz cerca de quatro dias que postei um texto pedindo temas, e vejam só, ou não vejam, não recebi nenhuma sugestão. Fiquei realmente surpreso, e só pra constar, não sou um cara que se surpreende fácil. Esperem aí, carambaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa, o sol tá amarelo hoje!
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Por que nós, seres humanos, submetidos a evolução como qualquer espécie do mundo, seriamos privilegiados com um céu onde tocaríamos arpa com anjinhos e, principalmente anjinhas loiras? Para onde foi minha cadela e minha caturrita quando morreram? Simplesmente deixaram de existir? Tenho certeza que não. Algo maior nos aguarda no final de tudo isso. E não só a nós seres pensantes de telencefalo desenvolvido e polegar opositor, mas toda e qualquer criatura que possua vida.

Infelizmente, tenho visto minha mãe lendo o blog, e sei que não vai gostar do que irei escrever. Ela foi professora de catequese quando jovem, e frequenta a missa quase todas semanas, e as vezes com um pouco de chantagem emocional, me leva junto.

Vamos refletir, uma reunião com um número X de cardeais (seres humanos como nós) escolhe quem será a pessoa mais próxima de Deus. Não sei quanto a vocês, mas isso não me convence.

Talvez por desejar que a nossa existência não se limite apenas ao intervalo de tempo em que o nosso coração bate, inclino-me a filosofia daquele jogador do Vasco, o atacante Alan Kardec. Sou católico, não dos bons, afinal, acho incabível muitas coisas pregadas nessa religião. Certa feita, em uma missa, o padre da paróquia daqui, disse o seguinte:

- Hoje, as pessoas esperam vinte, trinta anos para se batizarem, alegando que querem se sentir preparados para receber o Espírito Santo. Uma criança precisa de leite materno para sobreviver, ela não sabe o que contém no leite, mas sabe que faz bem. O mesmo acontece com a religião, precisamos dela desde cedo, mesmo sem entendê-la. A pessoa que espera se batizar com vinte, trinta anos, está perdida, pois não recebeu o Espírito Santo (leite materno) quando mais necessitava.

Essa explanação realmente ocorreu, achei muito interessante a comparação do padre, e muito infeliz a sua conclusão. Foi uma tentativa ameaçadora de fazer todos os ali presentes se sentirem pressionados a sempre batizar cedo, fato que vem diminuindo gradativamente com a perda da força da Igreja católica.

Eu sei que você, caro leitor assíduo do My One Easy deve estar achando estranho este blog tratar de uma tema mais profundo que um pires, mas nem só de piadas vive um blog perfeito, como esse.

Pensem comigo, um pobre coitado sem informação, que na vida apenas luta pela sobrevivência. Sua mãe morreu no parto, seu pai fugiu com o leiteiro Naziazeno, e ele acabou não sendo batizado. Estaria nosso amigo perdido devido única e, exclusivamente ao azar de nascer onde nasceu? E eu que achava que a misericórdia do senhor era infinita.

Mas uma das coisas que mais intriga é o fato da Igreja pregar que exista vida apenas na Terra. Chega até a ser óbvio o motivo disso. Deus mandou seu único filho para salvar o mundo e a humanidade. Se a Igreja admitisse (ou não negasse) a vida fora da Terra, talvez Deus precisasse ter mais alguns filhos para salvar outros mundos. Se fomos criados a imagem e semelhança de Deus, como poderia haver criaturas diferentes de nós? Talvez fosse departamento de algum colega de trabalho do divino.

É risível pensar que estamos sozinhos neste universo infinito, pode haver trilhões de formas de vidas, mais avançadas ou não em relação a nós, mas existem. Teríamos mesmo recebido o filho único de Deus, criador de todo o universo e suas formas de vida? Religiões como o espiritismo, por exemplo, tem em seus fundamentos, a pluralidade dos mundos habitados. Joga muito esse Alan Kardec.

Muitas das doutrinas milenares precisariam ser refeitas, por isso que afirmo: No dia em que a existência de vida extra-terrena for tão evidente, que um extra-terrestre vá dar entrevista no Domingão do Faustão, o que chamamos hoje de Igreja Católica, deixará de existir, pelo menos no formato em que conhecemos hoje.

O estudo leva ao questionamento, e as pessoas de hoje estão cada vez mais informadas e questionadoras, e não se convencem mais com as atuais respostas da Igreja.
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Desculpe aos leitores que esperavam algo mais divertido, mas apesar da embalagem, a My One Easy é versátil, como as irmãs Hypólito.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Temas, pois eu não temo


Preciso desabafar com vocês caros leitores. Sempre que me vejo ocioso começo a matutar sobre um tema para escrever, mas isso pode estar atraindo energias estranhas, como Kame Hame Hás... Adiante entenderão o porquê.

A alguns dias atrás estava no T6, assento da janela, observando os pássaros e bosques floridos da paisagem do centro Porto-alegrense, tentando nisso me inspirar para algum tema sério para escrever. E o que acontece no exato momento em que me pergunto: “O que vou escrever?” O ônibus bate em uma lotação...

Imagina se estivesse eu estivesse num avião? Poderia ser o fim do blog! O acidente com o T6 não foi “grandis” coisa, só deu uma amaçadinha. Mas sabe como é, se esse encostãozinho fosse entre aviões, “deusolivre”, o mundo perderia um gênio.

Então, aproveite-se deste que vos escreve e seja esperto. Dê o tema da sua tese de conclusão de curso para yo escrever, ou mesmo seu trabalho de segunda série sobre o sistema digestório. Esta é uma reclamação muito constante da classe bloggeira: a falta do que escrever. Se não puder me sugerir algum tema, dinheiro já está de bom tamanho.

Mas existe uma coisa fundamental para que possamos sempre escrever algo novo e instigante, estamos em constante movimento. Ontem mesmo, me deparei com uma situação deverás inusitada. Após perder uma hora e meia da minha vida vendo Dragon Ball “Evolution”, afinal já fui criança, apesar de muita gente ainda afirmar que sou uma. Quando era piá (semana passada), sonhava em ser o Goku, que ao fazer um escandaloso gesto com os braços, poderia arremessar uma bola de energia que acertasse bem no nariz daquela professora gorda de matemática que mais parecia um pingüim com verrugas.

Existe aquela máxima, se é feia, pelo menos seja simpática. Caros amigos, eu sei que pingüins são fofos, meigos e parecem freiras, mas precisaria de mais uma China de Obamas e Lulas para balancear a simpatia com a feiúra daquele ser.

Mas o fato interessante não é o filme do Dragon Ball, óbvio. O que gostaria de compartilhar com vocês (experimente o eMule para compartilhar também) é o que aconteceu minutos depois, no balcão do mano e rapper Mc Donalds`s.

Eu, macaco veio que sou, peço primeiro: (segue abaixo o exato diálogo)
- Por obséquio, a senhorita poderia me conceder o prazer de saborear um Big Mac com a ausência de picles, na companhia de uma porção de batatas de tamanho generoso e um suco da fruta cítrica chamada comumente de limão?
- Claro My Lord, para um gênio de sua beleza temos até Caviar ao molho caucasiano.

Em seguida meu ex-amigo é atendido e pergunta:
- Moça, o que vem no Big Mac?
...
...
Sei que é difícil caros leitores, eu sei que este blog inventa muita coisa, eu sei, mas isso é verdade, e ele realmente não sabia o que vinha num Big Mac.

Eu estava com minha bandeja na mão, e só não deixei cair no chão porque seria um crime quase maior do que a pergunta do meu ex-amigo, afinal eram R$ 12,00 que iriam espatifar-se no chão.

Todos os meus alicerces de aspirante a publicitário de sucesso haviam sucumbido naquele momento. A idéia de virar cabeleireiro parecia estar voltando à tona. Logo que ser cabelereiro é muito mais fácil, é sempre “Cortar na frente, e pica atrás”.

“Dois hambúrgueres, alface, queijo, molho especial, cebola, picles e um pão com gergelim, é Big Mac!”

Nada mais faz sentido pra mim, a não ser os militares.
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Deixe sua sugestão de tema nos comentários e seu dinheiro na minha conta bancária

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Viva la Vida



Pois é gente, o último post ainda não deu resultado, continuo desempregado. Tudo bem, não vou desanimar. Ainda posso vender um rim. Mas só um, porque o outro levou uma facada hoje, ou ontem, ou anteontem, tudo depende de quando você ler este texto. Então, por favor, não leia o texto antes das 15h, não quero tomar a facade denovo.

Como tenho certeza que você querido leitor leu todos os textos, sabe que a banda Oasis me agrada por demais da conta. Entonces, hoje me desloquei a um shopping Country de Porto Alegre para adquirir meu caro pedaço de papel.

Bundão como eu (...) não existe, pelo fato de não ter comprado a dois dias atrás, paguei vinte reais mais caro. Ou seja caros miguxos, no total (não no shopping, já disse que foi no Country) foram R$ 140,00, vários papéis em troca de um papel, mas acho que fiz um bom negócio. Mas algo me indignou um pouco durante este fato, uma garota. Ao dirigir-se para o balcão de pagamento, ela indagou a sua mãe dizendo o seguinte:

- Mãe, não é aqui, aqui é pro show do oÁsis!
(pausa dramática)

Meus sentidos reagiram aquilo de forma desagradável, parecia que haviam estourado uma bombinha no meu ouvido. Quase que em câmera lenta consigo virar de leve o rosto balançando meus cabelos na direção contrária no intuito de registrar a face da herege. E vocês não imaginam o que aconteceu quando ela estava por comer um Big Mac e tentava abir o sache do catchup... Ela conseguiu abrir e comeu o Big Mac, devia estar muito gostoso.

Devido ao grande alcance de público do My One Easy, a infeliz deve ler este blog. Então, que-ri-di-nha, é Oasis (lê-se Oeisis) o correto. Porque oÁsis é nome de puteiro da Assis Brasil, daqueles que a noite só se lê o “ásis”, já que o “O” está com a iluminação queimada. E ainda pra piorar, o tal do dono do puteiro ainda passa por analfabeto que colocou o nome da rua errado.

Muito se comenta agora sobre por exemplo a vida dos irmãos Gallagher, sobre suas personalidades, egocentrismos etc. E tudo que tenho a dizer é, e daí? A música tem o poder de despertar quem realmente somos e fantásticas sensações, por isso considero eles heróis para mim, já que a sua arte é capaz de fazer isso comigo e também me deixar pobre.

Adoro aquele música deles All you need is looove... Ou entao aquela O Ana Júlia... Oasis é genial.

Mas cada um com seus heróis não é, fico até arrepiado quando ouço o Bial falar dos heróis dele no BBB. Vem-me a cabeça toda lição de vida que eles nos deram, tudo que produziram pelo mundo, todos os bons sentimentos que causaram as pessoas. De fato, um acervo inenarrável. É tanto aprendizado que fiquei confuso e não consigo me lembrar de nenhum no momento.

“Os meus heróis morreram de overdose”. Na grande maioria das vezes, para que realmente vejamos um ídolo como herói, não devemos tentar saber mais sobre ele. O risco que corremos procurando sobre a vida “extra-campo” de nossos ídolos geralmente faz com que eles deixem de possuir o status de “herói”. Ironia ou não, o que faz os BBB’s serem chamadas de heróis pelo filósofo e dermatologista Pedro Bial, é justamente a vida pessoal e as bundas.

Imagine se resolvêssemos saber de tudo sobre grandes ídolos? Não conseguiríamos mais olhar o programa da Xuxa que imaginaríamos ela pelada, não conseguiríamos mais assistir o DVD do Queen que lembraríamos como Fred Mercury morreu... A idolatria deve ter um limite, não precisamos absorver a parte ruim de nossos ídolos, quando temos a “boa” a nossa completa disposição. O que me importa se ouvindo tal música ao contrário, vou ouvir a voz do tinhoso me chamando para ir com ele para um lugarzinho quente, mas sem a praia e o milho verde com bastante margarina.

O problema é que as pessoas não se saciam apenas com a obra artística de seus ídolos, querem saber tudo sobre eles, querem saber se usa drogas, se trai sua esposa, se tem o pinto pequeno. Para que? Prefiro acreditar que uma pessoa capaz de criar canções magníficas seja perfeita, mesmo que não seja. E querendo ou não, ao saber certas verdades sobre os ídolos, você muda o seu modo de ver a obra, enchendo seus olhos de preconceito e poréns. Afinal, de humanos e imperfeitos, já bastam nós.

Bem de perto, ninguém é bonito ou perfeito. Nem eu, eu sei que é difícil, mas acreditem. Então fica aqui o meu aviso as revistas Ti-Ti-Ti, Caras, Sou+eu, o acionista majoritário do My One Easy não vai dar entrevista nenhuma!
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Hey Jude!!!! Don't make it bad. Take a sad song and make it better...
S2 Oasis.

domingo, 29 de março de 2009

Portfólio


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Tenho um importante recado a dar. Este que vos escreve, infelizmente continuará escrevendo. Peço desculpas aos milhões de leitores pela demora de posts novos. As centenas de mulheres, heranças de tios desconhecidos, e minha missão de virar o Mario Kart no Wii estão tomando boa parte do meu tempo.

Mas pessoal, fiquei sabendo que com essa crise mundial que afetou os Estados Unidos, os desempregados estão fazendo algo que me parece muito familiar. Esses vagabundos todos resolveram criar blogs! Falta de originalidade! Inveja do My One Easy eu diria.

Com esse sucesso todo do blog, o acionista majoritário do My One Easy está usando este blog para fins pessoais. Ele está colocando este blog em seu portfólio. Eu disse para ele que era idiotice, mas ele respondeu que isso era a cara dele.

Provavelmente ao ver que o infeliz candidato a alguma vaga de estágio possui um blog, ele não vai ter saco para ler um texto complexo e perfeito gramaticalmente como este. Ou seja, ele pulará direto para os comentários. Então se vocês puderem colocar lá coisas do tipo: “Caramba Fagner, tu sabe trabalhar muito bem em grupo!”, ou então “Tu é um gênio da propaganda”, ou ainda “Contrate ele, ou sua família morre” também vale.

Sabem como é, não poderei mais fazer piadas aqui. Estou até pensando em mudar o nome do blog para algo mais sério. Maionese até música de axé já foi. O que vocês acham de Better hub. Legumes são sérios, pode dar um up na hora do futuro patrão (que eu não conheço ainda, mas sei que é uma pessoa perfeita) escolher alguém. Ou talvez ainda, ele não goste de legumes e prefira pay to the peer you.
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Minha mãe disse que tá lendo meu blog, entao bejo mãe! Me empresta o carro segunda?

quinta-feira, 19 de março de 2009

Calor, isso tem que ter fim!


Este texto foi feito a exatamente um ano. Portanto, se encaixa no contexto de virada de estação.
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Chega de cueca suada! Chega do nosso amigo de regata no ônibus! Chega de ter que tomar banho! Chega de pai andando de cueca pela casa!

Já vai tarde! Calor é bom quando se está em Quintão curtindo um mar chocolate olhando as tias de 60 de anos de biquini fio dental. Comer milho praticamente verde e, para se divertir um pouco, tomar uns choques de águas-vivas. Me lembro como se fosse hoje, eu deitado na minha canga bronzeando minhas costas com Cenoure e Bronze sabor Lemon. Quando noto a sombra de meu tio, vejo que está a me chamar para jogar um Machoball. O jogo se desenrola graciosamente com aquela brisa batendo suavemente em meus cabelos sebosos lavados com Loreal Paris, porque eu valho muito.

Mas tudo isso está acabando, o outono está vindo para dizer que o frio vai começar e, o termômetro começa a despencar para 30 graus. E aquele moleton cheio de pó ganha vida outra vez. Aquele mesmo, laranja com cinza que você ganhou da sua vó no natal. Este é um ponto muito interessante, no inverno, as mulheres ficam muito mais belas, graciosas, com mais estilo, apesar de usarem mais roupa, infelizmente. A moda muda bruscamente, para as garotas, deixa de ser calça suplex e tênis, para calça suplex e bota. Os decotes generosos Brasil Sul somem dando lugar a casacos de lã com capuzes e mantas. A pele bronzeada deixa de ficar morena para ficar corada. Com detalhe para o nariz, sempre irritado e escorrendo, o que é um charme.

Existe uma coisa, que com a vinda do frio passa a ser muito desagradável. Sentar na privada. Você se levanta quentinho da cama com 4 cobertores só de cueca e meia, coloca a pantufa do Scooby e se dirigi para ela, a tampa fresh, até tenta forrar o assento com papel higiênico, mas você sabe que não pode vencer essa briga, e que seu destino é um Ice Ass. Já no verão, a coisa muda de forma, você não demora 5 segundos para se levantar da cama, só demora um pouco para tirar o lençol que ainda está grudado nas suas costas, junto com alguns mosquitos que você matou durante a noite.

O Suprasumo, o melhor do frio, sem dúvida é em um dia a tarde, se deitar com aqueles mesmos 4 cobertores, ligar a TV, assistir o filme "Meu primeiro Amor" com Macaulay Culkin, e do seu lado esquerdo um copo de nescau bem quente e brigadeiro, e do outro lado uma ótima companhia de sua preferência.

Agora, como diria John Lennon, "imagine" você, no dia 08 de fevereiro as 16h deitado vendo o mesmo filme, porém, ao invés das cobertas, um ventilador ligado na máxima potencia voltado diretamente para o seu rosto, você mal consegue ouvir o filme, o vento já começa a irritar os seus olhos. Então de saco cheio, desliga a sua televisão high definition e, ao dar um gole na Coca-Cola que pegou a 2 minutos na geladeira, percebe que já tá na mesma temperatura que aquele chocolate quente.

Então, após um banho refrescante de descascar a pele, é hora de se deitar confortavelmente, deixar o rádio ligado baixinho ao som do COLD play, sem barulho de ventilador, sem mosquitos, e principalmente, sem calor.
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Não é possível gente! As visitas aumentando e pouca gente comentando! Além de escrever os textos, vou comentá-los também. Sempre quis ser comentarista :)

sábado, 14 de março de 2009

Vai você, to de aniversário



Poxa vida, é hoje. Para os desavisados que não assistem Video Show, hoje é o meu aniversário. De fato não irá mudar nada a não ser um numerozinho, mas algo que sempre me deixar intrigado é o por que dos “parabéns”. O que que eu fiz para ser parabenizado? Feliz Aniversário tudo bem, mas parabéns? Aquele papo de ganhar a corrida dos espermatóides já tá mais que batida. Nem os livros de auto-ajuda se atrevem a tentar utilizar esta técnica.

Talvez a melhor palavra para se dizer a um aniversariante seja: “Obrigado”. Afinal, se você o está felicitando, desejando o seu bem, lê-se “obrigado por existir”, já que a data seria o dia inicial de sua existência. E deixariamos os parabéns para meus queridos papai e mamãe, que foram os que estão de parabéns por ter gerado um filho tão.. tão.. alto e simpático. E alto.

Seria audácia de mais deste humilde e verde blog querer mudar uma tradição milenar de centenas de anos. Tudo bem que este é um blog que influência milhões de pessoas de todo o mundo dentro dentro do Rio Grande do Sul, mas não podemos deixar o fracasso subir a cabeça, afinal, quando nos referimos a blogs, só se fala em outro coisa.

Não quero que me dêem parabéns. Dinheiro e presentes caros já estarão de bom tamanho, se o tamanho for bom, é claro. Brincadeira, podem ser pequenos. É amigo, a idade é implacável. Parece que foi ontem mesmo que eu entrei na Fabico... Na verdade foi mesmo, tinha cadeira de Planejamento em Comunicação publicitária, muito boa por sinal.

Fazendo uma busca minunciosa e árdua, descobri os seguintes fatos acerca deste dia:
Hoje é o dia da poesia. Não sou o maior fã de poesia, portanto não se encaixa muito comigo. É também o dia do vendedor de livros. Adoro ler, porque se eu não soubesse ler as coisas seriam muito complicadas. E também é o dia que mais tem a ver comigo, é dia dos animais, portanto, do peixe, do jegue...

Meu inferno astral está acabando, e tudo voltará a ser como era antes, a não ser a minha idade, que vai virar a casinha. Existe uma grande diferença de impatco quando você diz para alguem: “Tenho 19 anos” e quando você diz: “Tenho 20 anos”. Sorte que apenas o corpo parece de um velho, a cabeça continua com a mentalidade de um recém nascido, prematuro.

Devo deixar aqui o meu mais sincero feliz aniversário a Luísa Mascolo (guria que falou da cauda de peixe no texto “Filho de peixe, pescador é” e que não valoriza presentes materias) e ao Gregory, vulgo boca do inferno. E claro, meus parabéns pros meus bruxos que também fazem aniversário hoje, o Albert, vulgo Eistein e ao Kaka, vulgo Marx. Bejo gente. Não esqueçam de deixar comentários dizendo “Obrigado”, ou “Morra”.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Trinta voltas

Na cadeira de redação publicitária, eu e meus coleguinhas depois de voltar do recreio e comer a merenda recebemos um exercício onde deveríamos escrever nos próximos vinte minutos acerca da nossa última meia-hora. Aí vai o meu.
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Nos últimos trinta minutos o ponteiro magro do relógio deu trinta voltas, com certeza foi um pouco chato para ele, mas não para mim.

Enquanto o pobre e infeliz ponteiro magro e alto brincava de dar voltas, eu aproveitava para dar a minha volta pela Fabico e fazer algo que o delgado ponteiro adoraria fazer, comer pastelina com Coca-Cola.

Eu sei que ponteiros de relógio não costumam cultivar o hábito de se alimentar, porém se este ponteiro alto e magro comece pastelina com Coca-Cola durante trinta minutos todos os dias, ele engordaria o suficiente para quem sabe um dia ser promovido para ponteiro alto e gordo. Este que trabalha menos, já que enquanto em trinta minutos, o alto e magro precisou dar trinta voltas, o gordinho sedentário recém está na metade da primeira.
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Paranguaricutirimiruaru, se meu relógio fosse digital não teria como fazer este texto, só não sei se isso é bom.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Tá Ruim Igual


É, estava na hora do My One Easy falar de algo sério. Porém, não necessariamente de maneira séria.
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Começa a velha rotina de sempre, acordar cedo, transporte público e é claro, poemas no ônibus também. Sou um cara vivido, daqui alguns dias minha idade começara com o número 2. E é devido a essa longa vida que tenho memória de quando a passagem de ônibus era R$ 0.90 (Escolar R$ 0,45). Isso devem ter sido a uns dez anos, minha memória está começando a falhar devido a idade. Mas só a memória.

Mas estamos em 2009, the future is now, e agora com o transporte integrado, podemos pagar nossas passagens através de um cartãozinho com ótimo design! Está tudo digitalizado! Algum dos milhões de leitores desse blog deve trabalhar na EPTC, portanto, por favor explique algumas coisas para nós, humildes ignorantes usuários.

Por que cargas d’água, nesta bostica de TRI, que teoricamente deveria facilitar e automatizar a vida dos usuários de transporte público, nos faz todo santo mês:
- deslocarmo-nos ao agradável e cheiroso centro de Porto Alegre para pegar um mísero papel
- pagar numa lotérica uma pequena quantia de R$ 86,00 (...)
- voltar até o mesmo lugar para liberar do cartão

Não tinha como simplesmente comprar pela internet, através do cartão de crédito quando terminar os créditos? Alguem me explica por favor o que mudou com o TRI? O que tem de moderno ?!?! Será que não apresentaram a internet ainda para o Fogaça? Aposto que ele usa ICQ ainda...

Por que cargas d’água todo inicio de semestre precisamos fazer um novo formulário gigante, apresentar xerox do cartão tri, e pagar mais R$ 13,00 reais para “renovar-lo”. Até quando era fichas, pra renovar era só apresentar o comprovante de matrícula. Não precisava pagar nada por isso.

R$ 2,30 é um preço justo, para uma população de ricos. Já estou entrando em contato com uma fábrica de balinhas, aquelas coloridas, para vender ao subir nos ônibus com a finalidade de conseguir pagar minha passagem. Passar por baixo da roleta não deu, fiquei preso, infelizmente cresci demais.

Calma gente, tem mais. Prestem atenção no altruísmo dos nosso governantes. Gente finíssima.

Você sabia que se passar o seu cartão na maquinha de um ônibus A, descer, esperar pelo ônibus B, passar o cartão na maquininha do ônibus B, você paga meia passagem? Poréeem, ahhh porém, isso só vale se você conseguir isso no tempo de 30 minutos. Ou seja, suas viagens de ônibus devem ser de nó máximo três quadras, e o tempo de espera pelo ônibus B deve ser nulo! Tente fazer amizade com o motorista da linha que você precisa e peça para ele ficar lhe esperando na parada até você chegar, caso contrário, vai ser complicado conseguir o desconto.

O estranho é que em Canoas o tempo é de uma hora e meia, mais sensato não? Infelizmente viagens de ônibus, pelo menos as minhas variam entre 20 e 40 minutos, e a espera por um ônibus não raramente demora trinta minutos. Pobres das pessoas que teram mais um motivo para se apressar em meio ao trânsito das grandes cidades. O meu mais sincero e honesto parabéns a cidade de Canoas que neste assunto demostrou que seus representantes tem além do polegar opositor, um telencéfalo altamente desenvolvido.

Se formos pensar, em 10 anos, o preço da passagem subiu cerca de 140%. Não me lembro de queda nos preços da tarifa, então se preparem, comecem a economizar para comprarem seus carros, pois 5 reais em uma passagem de ônibus, vai ser bem revoltante. Tomara que o cobrador aceite cartão de crédito.

Gostava mais quando eram fichas rosas, pelo menos dava pra trocar-las no centro por churros de chocolate. E quando esquecia as fichas em casa, podia pedir emprestado para um amigo, enrolar-lo e não pagar de volta.

Esquecem-se os nossos representantes no governo, que o nome do que estamos falando é transporte PÚBLICO, e por isso, assim como a saúde PÚBLICA, a universidade PÚBLICA, são serviços “gratuítos” a disposição da população. O problema é que o nosso transporte público, é controlado por empresas privadas, sendo elas Conorte, Unibus, STS etc... O “público” deveria ser a opção da fatia da sociedade que não pode pagar pelo serviço privado. Infelizmente, temos um baita problema TRI difícil de resolver, logo que o buraco é bem mais embaixo, e geralmente o buraco que eles gostam de meter é o nosso.
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Desculpem-me os que esperavam piadas, mas em meio a esse assunto, a única piada aqui somos nós

domingo, 1 de março de 2009

Tunti-tunti? Passo.


Praia e chuva causam um efeito estranho em mim, me fazem pensar. Então vou aproveitar estes raros momentos e abrir meu coração com vocês sobre grandes inquietudes que acercam meu ser.

Havia apenas uma coisa que eu tinha certeza: a de que a melhor e mais fácil profissão do mundo era a de comentarista esportivo. Ora bolas, passar o dia inteiro falando de futebol respondendo perguntas óbvias me parece muito atraente. Se for questionado pelo narrador do jogo sobre o que o time que perde por 1 a 0 deve fazer para virar a partida, é só responder: “Apenas dois gols”. Se por um acaso o time que você disse que era favorito, perder; é só dizer: “É a magia do futebol, amigo!”. Ou seja, errando ou acertando, você mantém seu emprego. Se sua mulher quiser ver a novela da Índia, da China ou de qualquer outro país emergente não católico na hora do jogo, é só dizer: “Preciso trabalhar, mulher, bota no jogo, depois eu tiro o a fita crepe na sua boca!”.

Porém, para atormentar a única certeza da minha vida, em uma festa de carnaval no Bali[Oi!] (Nome censurado devido a falta de pagamento do merchandising), encontrei uma “profissão” a altura da de comentarista esportivo. A barbada se chama: DJ de música eletrônica. Explicar-lhes-ei caros amigos. Segurem-se nas poltronas e não troquem de canal, ou de aba do internet explorer.

No inicio da citada festa acima, dirijo-me até a tenda eletrônica para dar uma chacoalhada nos meus órgãos internos. Aquele tunti-tunti repetitivo, sem vocal, apenas “batendo”, faz me cair no tédio em exatos dez segundos. Mas para minha sorte havia outra pista para balançar o esqueleto, dessa vez com músicas de verdade como o hit do verão: A-A-A-AAI, DOUNOUA-A-A-AAAI.

Depois de algumas horas, resolvo dar outra chance para a tenda eletrônica, meu pai (produtor deste tipo de festa) gostaria que eu fizesse isto. Ao aproximar-me do local, reparo algo deveras interessante. As características da música que estava tocando era: tunti-tunti repetitivo, sem vocal, apenas “batendo”. Como um dejavu, sinto já ter vivido aquilo antes.

Num instante, meus olhos cor de mel dirigem-se ao DJ, que fazia gestos exagerados, como se estivesse fazendo um grande esforço para deixar a música tão “boa”. Cá para nós caros amigos, aposto que no notebook que ele carregava ao lado da mesa de aúdio, estava aberto paciência spider no easy, para ele ter algo com o que se distrair. Quanto ao som da festa, um cd com uma mesma música de 2 segundos no repeat daria conta da noite inteira.

Mas a parte mais interessante na profissão de um DJ de música eletrônica deve ser a escolha do nome da música. Porque deve ser bem difícil achar um nome para uma "canção" dessas. Na contra capa do CD podemos observar a playlist: Tunti-tunti lento 05h45m05s, Tunti-tunti médio 04h34m15s, Tunti-tunti rápido 07h12m01s, Tunti-tunti ultra-remix 02h23m46s, Tunti-tunti Chucknorrisomgstopthafuckingshitmusicofhell 02h23m46s, entre outros sucessos que tocam na ci-ci-ci-cidade-cidade-cidade.

Pensando bem, não é uma profissão tão boa assim, passar o dia inteiro ouvindo essa batida deve ser pior que passar o verão em Quintão sem baralho, com televisão só pegando redeTV!, e sem uma arma carregada para os momentos mais tensos.

Desculpa pai, mas eu sou careta demais para essas novidades.
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Comentários críticos embasadados em teorias neo-realistas do século 19 não são bem-vindos. Já os demais lambuzem-se.