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sábado, 16 de maio de 2009

Acotovelado, mas feliz


Como vocês não devem ter ficado sabendo, aconteceu nesta última terça-feira (não, não é o fim do mundo, haverão mais terças) o show da banda Oasis no “Gigantinho”. Como vocês também não devem ter ficado sabendo, o mangola que escreve neste blog foi escolhido pela equipe do MOE para representar o blog nesta empreitada musical. No dia do show, acordei com com uma fortíssima dor de cabeça, que de certa forma me deixou feliz, pois tive certeza então que possuía uma.

Queria realmente experimentar a sensação de ficar pertinho dos meus ídolos, mesmo que para isso tivesse que abdicar de todo conforto e oxigênio. As pessoas pareciam aqueles copos suados de refrigerante estupidamente gelados de comercial da TV. Apesar do calor de 52 graus, não tive vontade de “beber” as pessoas. Como aparentava recém ter saído do mar de Cidreira (fedendo), me senti até “fortinho” ao ver a camisa preta absurdamente colada ao corpo. Parecia até que eu estava vestindo aqueles trajes Hi-tech da natação. Até tentei chorar na música Don’t Look back in anger, mas não possuía mais água no corpo para exalar.

Mas o fato que me deixou intrigado foi o que irei lhes relatar a seguir, não saia daí. Já devem ter visto aquelas clássicas cenas de meteoros caindo na Terra, pois então, foi mais ou menos isso. Liam Gallagher (vocalista) resolve num ato altruísta jogar a meia-lua para os populares, mas como está em início de carreira, não passou pela cabeça o efeito que isso causaria.

Isso porque várias pessoas pegaram ao mesmo tempo o tal instrumento, e obviamente, não iriam largar facilmente. Ou seja, em volta dos aspirantes a sambistas abriu-se um vão de pessoas com medo de tomar alguma cotovelada no olho direito. Este vão que gerou uma reação em cadeia em boa parte da pista.

Como devem imaginar, toda e qualquer organização humana num raio de quinze metros do epicentro, foi desmanchada. Daquele momento em diante, nunca mais vi meus amigos. Afinal a meia-lua acertou meus olhos e me deixou cego. Brincadeira, acertou os olhos de um outro otário.

Mas o problema todo foi quando chegou perto do final do show, até a décima quarta, décima quinta música estava tudo bem, mas depois ficaram mais “folgados” os espaços na pista e, com isso, você deveria sustentar-se sozinho. Antes, com o aperto era possível até retirar os pés do chão que conseguiríamos ficar eretos, ou seja, não demandávamos energia.

oasis > wonderwall from fabio codevilla on Vimeo.


Apesar de eles terem tocados muitas músicas do novo álbum que poderiam muito bem ser substituídas por clássicas como Don`t Go Away, Sunday Morning Call, Stop Crying Your Hearth Out, entre outras, não existe incômodos ou desconfortos que diminuam momentos como o do vídeo ao lado. Para quem não me achou no meio daquele povo na pista, é só procurar um moreno alto, bonito e sensual de camisa preta e All Star. Boa sorte.
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Ps: O vídeo eu encontrei na internet, não havia motivo eu levar uma máquina a fim de filmar eles, outras mil pessoas já fariam isso por mim. :)

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Viva la Vida



Pois é gente, o último post ainda não deu resultado, continuo desempregado. Tudo bem, não vou desanimar. Ainda posso vender um rim. Mas só um, porque o outro levou uma facada hoje, ou ontem, ou anteontem, tudo depende de quando você ler este texto. Então, por favor, não leia o texto antes das 15h, não quero tomar a facade denovo.

Como tenho certeza que você querido leitor leu todos os textos, sabe que a banda Oasis me agrada por demais da conta. Entonces, hoje me desloquei a um shopping Country de Porto Alegre para adquirir meu caro pedaço de papel.

Bundão como eu (...) não existe, pelo fato de não ter comprado a dois dias atrás, paguei vinte reais mais caro. Ou seja caros miguxos, no total (não no shopping, já disse que foi no Country) foram R$ 140,00, vários papéis em troca de um papel, mas acho que fiz um bom negócio. Mas algo me indignou um pouco durante este fato, uma garota. Ao dirigir-se para o balcão de pagamento, ela indagou a sua mãe dizendo o seguinte:

- Mãe, não é aqui, aqui é pro show do oÁsis!
(pausa dramática)

Meus sentidos reagiram aquilo de forma desagradável, parecia que haviam estourado uma bombinha no meu ouvido. Quase que em câmera lenta consigo virar de leve o rosto balançando meus cabelos na direção contrária no intuito de registrar a face da herege. E vocês não imaginam o que aconteceu quando ela estava por comer um Big Mac e tentava abir o sache do catchup... Ela conseguiu abrir e comeu o Big Mac, devia estar muito gostoso.

Devido ao grande alcance de público do My One Easy, a infeliz deve ler este blog. Então, que-ri-di-nha, é Oasis (lê-se Oeisis) o correto. Porque oÁsis é nome de puteiro da Assis Brasil, daqueles que a noite só se lê o “ásis”, já que o “O” está com a iluminação queimada. E ainda pra piorar, o tal do dono do puteiro ainda passa por analfabeto que colocou o nome da rua errado.

Muito se comenta agora sobre por exemplo a vida dos irmãos Gallagher, sobre suas personalidades, egocentrismos etc. E tudo que tenho a dizer é, e daí? A música tem o poder de despertar quem realmente somos e fantásticas sensações, por isso considero eles heróis para mim, já que a sua arte é capaz de fazer isso comigo e também me deixar pobre.

Adoro aquele música deles All you need is looove... Ou entao aquela O Ana Júlia... Oasis é genial.

Mas cada um com seus heróis não é, fico até arrepiado quando ouço o Bial falar dos heróis dele no BBB. Vem-me a cabeça toda lição de vida que eles nos deram, tudo que produziram pelo mundo, todos os bons sentimentos que causaram as pessoas. De fato, um acervo inenarrável. É tanto aprendizado que fiquei confuso e não consigo me lembrar de nenhum no momento.

“Os meus heróis morreram de overdose”. Na grande maioria das vezes, para que realmente vejamos um ídolo como herói, não devemos tentar saber mais sobre ele. O risco que corremos procurando sobre a vida “extra-campo” de nossos ídolos geralmente faz com que eles deixem de possuir o status de “herói”. Ironia ou não, o que faz os BBB’s serem chamadas de heróis pelo filósofo e dermatologista Pedro Bial, é justamente a vida pessoal e as bundas.

Imagine se resolvêssemos saber de tudo sobre grandes ídolos? Não conseguiríamos mais olhar o programa da Xuxa que imaginaríamos ela pelada, não conseguiríamos mais assistir o DVD do Queen que lembraríamos como Fred Mercury morreu... A idolatria deve ter um limite, não precisamos absorver a parte ruim de nossos ídolos, quando temos a “boa” a nossa completa disposição. O que me importa se ouvindo tal música ao contrário, vou ouvir a voz do tinhoso me chamando para ir com ele para um lugarzinho quente, mas sem a praia e o milho verde com bastante margarina.

O problema é que as pessoas não se saciam apenas com a obra artística de seus ídolos, querem saber tudo sobre eles, querem saber se usa drogas, se trai sua esposa, se tem o pinto pequeno. Para que? Prefiro acreditar que uma pessoa capaz de criar canções magníficas seja perfeita, mesmo que não seja. E querendo ou não, ao saber certas verdades sobre os ídolos, você muda o seu modo de ver a obra, enchendo seus olhos de preconceito e poréns. Afinal, de humanos e imperfeitos, já bastam nós.

Bem de perto, ninguém é bonito ou perfeito. Nem eu, eu sei que é difícil, mas acreditem. Então fica aqui o meu aviso as revistas Ti-Ti-Ti, Caras, Sou+eu, o acionista majoritário do My One Easy não vai dar entrevista nenhuma!
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Hey Jude!!!! Don't make it bad. Take a sad song and make it better...
S2 Oasis.