terça-feira, 28 de abril de 2009

Os porcos dos mexicanos


Chegando o inverno, chega também a charmosa e, para alguns, bem-vinda gripe. Há quem goste, apesar do nariz escorrendo e da dor de cabeça. Afinal, quem pode trabalhar ou estudar gripado? Vida de gripado é vida fácil. Passar o dia inteiro na cama assistindo todas as 23 novelas da Globo e “se pá”, pegar um filminho de algum animal sapeca na sessão da tarde. Só não deve estar passando filmes de porcos, estão todos de lama.

Mas você leitor e leiteira, devem estar acompanhando os noticiários sobre a gripe da moda que começou no México. Se ano passado foram as aves que ficaram gripadas, esse ano é a vez dos pobres e inofensivos porcos. Mas não fique gritando desesperado, se gritar adiantace alguma coisa, porco não morria.

A OIE (Organização Mundial de Saúde Animal) divulgou uma nota nesta segunda-feira condenando o uso do termo "gripe suína" para determinar a doença que já matou 22 pessoas no México e tem casos confirmados nos Estados Unidos e Canadá. (Fonte: Folha de São Paulo)

Aposto que essa organização citada anteriormente se deu mal ao tentar registrar o nome. Vendo que a “Oi”já tinha a patente, tiveram que adaptar para o internetês, visando identificar-se com os futuros consumidores de porquinhos ou qualquer outro animal comestível.

No ano passado houve queda no consumo de frangos, papagaios, pterodátilos e aves em geral, acompanhado de relativo aumento no consumo de galinhas, principalmente aquelas que usavam suplex branco e tiravam fotos de cima para baixo com top Brasil-sul para pôr no Orkut.

Portanto, não só os três porquinhos, mas todos os milhares de porquinhos como o Babe, Marquês de Rabicó, Leitão e até mesmo o Porco-Aranha deitam e rolam na lama vendo sua carne menos cobiçado nas feijoadas. O que é, e foi mais animador tanto para as aves ano passado, quanto para os porcos hoje, é que apesar da queda no consumo destas carnes, não houve casos dessas doenças aqui na nossa terra de burros chamada Brasil.

Em São Paulo até teve um caso de suspeita de gripe suína em ser humano, mas não se tratava da epidemia, era apenas dengue. (Fonte: The Times New Roman)

Fico com pena dos bois, os quais não têm a sua gripe própria para diminuir o seu consumo. Já a vaca, além de ter a sua vida poupada com o subterfúgio da produção de leite, quando se sente ameaçada, começa a babar e dizer: Muuu-Muu-Mu-Meeeerda (Tradução: Eu confio nos políticos).

Conheça medidas adotadas ao redor do mundo contra a gripe suína:
4 metros quadrados para o banheiro
100 litros de água na caixa
100 gramas de sabonete neutro
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(||)

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Et's ateus


Sucesso! Faz cerca de quatro dias que postei um texto pedindo temas, e vejam só, ou não vejam, não recebi nenhuma sugestão. Fiquei realmente surpreso, e só pra constar, não sou um cara que se surpreende fácil. Esperem aí, carambaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa, o sol tá amarelo hoje!
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Por que nós, seres humanos, submetidos a evolução como qualquer espécie do mundo, seriamos privilegiados com um céu onde tocaríamos arpa com anjinhos e, principalmente anjinhas loiras? Para onde foi minha cadela e minha caturrita quando morreram? Simplesmente deixaram de existir? Tenho certeza que não. Algo maior nos aguarda no final de tudo isso. E não só a nós seres pensantes de telencefalo desenvolvido e polegar opositor, mas toda e qualquer criatura que possua vida.

Infelizmente, tenho visto minha mãe lendo o blog, e sei que não vai gostar do que irei escrever. Ela foi professora de catequese quando jovem, e frequenta a missa quase todas semanas, e as vezes com um pouco de chantagem emocional, me leva junto.

Vamos refletir, uma reunião com um número X de cardeais (seres humanos como nós) escolhe quem será a pessoa mais próxima de Deus. Não sei quanto a vocês, mas isso não me convence.

Talvez por desejar que a nossa existência não se limite apenas ao intervalo de tempo em que o nosso coração bate, inclino-me a filosofia daquele jogador do Vasco, o atacante Alan Kardec. Sou católico, não dos bons, afinal, acho incabível muitas coisas pregadas nessa religião. Certa feita, em uma missa, o padre da paróquia daqui, disse o seguinte:

- Hoje, as pessoas esperam vinte, trinta anos para se batizarem, alegando que querem se sentir preparados para receber o Espírito Santo. Uma criança precisa de leite materno para sobreviver, ela não sabe o que contém no leite, mas sabe que faz bem. O mesmo acontece com a religião, precisamos dela desde cedo, mesmo sem entendê-la. A pessoa que espera se batizar com vinte, trinta anos, está perdida, pois não recebeu o Espírito Santo (leite materno) quando mais necessitava.

Essa explanação realmente ocorreu, achei muito interessante a comparação do padre, e muito infeliz a sua conclusão. Foi uma tentativa ameaçadora de fazer todos os ali presentes se sentirem pressionados a sempre batizar cedo, fato que vem diminuindo gradativamente com a perda da força da Igreja católica.

Eu sei que você, caro leitor assíduo do My One Easy deve estar achando estranho este blog tratar de uma tema mais profundo que um pires, mas nem só de piadas vive um blog perfeito, como esse.

Pensem comigo, um pobre coitado sem informação, que na vida apenas luta pela sobrevivência. Sua mãe morreu no parto, seu pai fugiu com o leiteiro Naziazeno, e ele acabou não sendo batizado. Estaria nosso amigo perdido devido única e, exclusivamente ao azar de nascer onde nasceu? E eu que achava que a misericórdia do senhor era infinita.

Mas uma das coisas que mais intriga é o fato da Igreja pregar que exista vida apenas na Terra. Chega até a ser óbvio o motivo disso. Deus mandou seu único filho para salvar o mundo e a humanidade. Se a Igreja admitisse (ou não negasse) a vida fora da Terra, talvez Deus precisasse ter mais alguns filhos para salvar outros mundos. Se fomos criados a imagem e semelhança de Deus, como poderia haver criaturas diferentes de nós? Talvez fosse departamento de algum colega de trabalho do divino.

É risível pensar que estamos sozinhos neste universo infinito, pode haver trilhões de formas de vidas, mais avançadas ou não em relação a nós, mas existem. Teríamos mesmo recebido o filho único de Deus, criador de todo o universo e suas formas de vida? Religiões como o espiritismo, por exemplo, tem em seus fundamentos, a pluralidade dos mundos habitados. Joga muito esse Alan Kardec.

Muitas das doutrinas milenares precisariam ser refeitas, por isso que afirmo: No dia em que a existência de vida extra-terrena for tão evidente, que um extra-terrestre vá dar entrevista no Domingão do Faustão, o que chamamos hoje de Igreja Católica, deixará de existir, pelo menos no formato em que conhecemos hoje.

O estudo leva ao questionamento, e as pessoas de hoje estão cada vez mais informadas e questionadoras, e não se convencem mais com as atuais respostas da Igreja.
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Desculpe aos leitores que esperavam algo mais divertido, mas apesar da embalagem, a My One Easy é versátil, como as irmãs Hypólito.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Temas, pois eu não temo


Preciso desabafar com vocês caros leitores. Sempre que me vejo ocioso começo a matutar sobre um tema para escrever, mas isso pode estar atraindo energias estranhas, como Kame Hame Hás... Adiante entenderão o porquê.

A alguns dias atrás estava no T6, assento da janela, observando os pássaros e bosques floridos da paisagem do centro Porto-alegrense, tentando nisso me inspirar para algum tema sério para escrever. E o que acontece no exato momento em que me pergunto: “O que vou escrever?” O ônibus bate em uma lotação...

Imagina se estivesse eu estivesse num avião? Poderia ser o fim do blog! O acidente com o T6 não foi “grandis” coisa, só deu uma amaçadinha. Mas sabe como é, se esse encostãozinho fosse entre aviões, “deusolivre”, o mundo perderia um gênio.

Então, aproveite-se deste que vos escreve e seja esperto. Dê o tema da sua tese de conclusão de curso para yo escrever, ou mesmo seu trabalho de segunda série sobre o sistema digestório. Esta é uma reclamação muito constante da classe bloggeira: a falta do que escrever. Se não puder me sugerir algum tema, dinheiro já está de bom tamanho.

Mas existe uma coisa fundamental para que possamos sempre escrever algo novo e instigante, estamos em constante movimento. Ontem mesmo, me deparei com uma situação deverás inusitada. Após perder uma hora e meia da minha vida vendo Dragon Ball “Evolution”, afinal já fui criança, apesar de muita gente ainda afirmar que sou uma. Quando era piá (semana passada), sonhava em ser o Goku, que ao fazer um escandaloso gesto com os braços, poderia arremessar uma bola de energia que acertasse bem no nariz daquela professora gorda de matemática que mais parecia um pingüim com verrugas.

Existe aquela máxima, se é feia, pelo menos seja simpática. Caros amigos, eu sei que pingüins são fofos, meigos e parecem freiras, mas precisaria de mais uma China de Obamas e Lulas para balancear a simpatia com a feiúra daquele ser.

Mas o fato interessante não é o filme do Dragon Ball, óbvio. O que gostaria de compartilhar com vocês (experimente o eMule para compartilhar também) é o que aconteceu minutos depois, no balcão do mano e rapper Mc Donalds`s.

Eu, macaco veio que sou, peço primeiro: (segue abaixo o exato diálogo)
- Por obséquio, a senhorita poderia me conceder o prazer de saborear um Big Mac com a ausência de picles, na companhia de uma porção de batatas de tamanho generoso e um suco da fruta cítrica chamada comumente de limão?
- Claro My Lord, para um gênio de sua beleza temos até Caviar ao molho caucasiano.

Em seguida meu ex-amigo é atendido e pergunta:
- Moça, o que vem no Big Mac?
...
...
Sei que é difícil caros leitores, eu sei que este blog inventa muita coisa, eu sei, mas isso é verdade, e ele realmente não sabia o que vinha num Big Mac.

Eu estava com minha bandeja na mão, e só não deixei cair no chão porque seria um crime quase maior do que a pergunta do meu ex-amigo, afinal eram R$ 12,00 que iriam espatifar-se no chão.

Todos os meus alicerces de aspirante a publicitário de sucesso haviam sucumbido naquele momento. A idéia de virar cabeleireiro parecia estar voltando à tona. Logo que ser cabelereiro é muito mais fácil, é sempre “Cortar na frente, e pica atrás”.

“Dois hambúrgueres, alface, queijo, molho especial, cebola, picles e um pão com gergelim, é Big Mac!”

Nada mais faz sentido pra mim, a não ser os militares.
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Deixe sua sugestão de tema nos comentários e seu dinheiro na minha conta bancária

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Viva la Vida



Pois é gente, o último post ainda não deu resultado, continuo desempregado. Tudo bem, não vou desanimar. Ainda posso vender um rim. Mas só um, porque o outro levou uma facada hoje, ou ontem, ou anteontem, tudo depende de quando você ler este texto. Então, por favor, não leia o texto antes das 15h, não quero tomar a facade denovo.

Como tenho certeza que você querido leitor leu todos os textos, sabe que a banda Oasis me agrada por demais da conta. Entonces, hoje me desloquei a um shopping Country de Porto Alegre para adquirir meu caro pedaço de papel.

Bundão como eu (...) não existe, pelo fato de não ter comprado a dois dias atrás, paguei vinte reais mais caro. Ou seja caros miguxos, no total (não no shopping, já disse que foi no Country) foram R$ 140,00, vários papéis em troca de um papel, mas acho que fiz um bom negócio. Mas algo me indignou um pouco durante este fato, uma garota. Ao dirigir-se para o balcão de pagamento, ela indagou a sua mãe dizendo o seguinte:

- Mãe, não é aqui, aqui é pro show do oÁsis!
(pausa dramática)

Meus sentidos reagiram aquilo de forma desagradável, parecia que haviam estourado uma bombinha no meu ouvido. Quase que em câmera lenta consigo virar de leve o rosto balançando meus cabelos na direção contrária no intuito de registrar a face da herege. E vocês não imaginam o que aconteceu quando ela estava por comer um Big Mac e tentava abir o sache do catchup... Ela conseguiu abrir e comeu o Big Mac, devia estar muito gostoso.

Devido ao grande alcance de público do My One Easy, a infeliz deve ler este blog. Então, que-ri-di-nha, é Oasis (lê-se Oeisis) o correto. Porque oÁsis é nome de puteiro da Assis Brasil, daqueles que a noite só se lê o “ásis”, já que o “O” está com a iluminação queimada. E ainda pra piorar, o tal do dono do puteiro ainda passa por analfabeto que colocou o nome da rua errado.

Muito se comenta agora sobre por exemplo a vida dos irmãos Gallagher, sobre suas personalidades, egocentrismos etc. E tudo que tenho a dizer é, e daí? A música tem o poder de despertar quem realmente somos e fantásticas sensações, por isso considero eles heróis para mim, já que a sua arte é capaz de fazer isso comigo e também me deixar pobre.

Adoro aquele música deles All you need is looove... Ou entao aquela O Ana Júlia... Oasis é genial.

Mas cada um com seus heróis não é, fico até arrepiado quando ouço o Bial falar dos heróis dele no BBB. Vem-me a cabeça toda lição de vida que eles nos deram, tudo que produziram pelo mundo, todos os bons sentimentos que causaram as pessoas. De fato, um acervo inenarrável. É tanto aprendizado que fiquei confuso e não consigo me lembrar de nenhum no momento.

“Os meus heróis morreram de overdose”. Na grande maioria das vezes, para que realmente vejamos um ídolo como herói, não devemos tentar saber mais sobre ele. O risco que corremos procurando sobre a vida “extra-campo” de nossos ídolos geralmente faz com que eles deixem de possuir o status de “herói”. Ironia ou não, o que faz os BBB’s serem chamadas de heróis pelo filósofo e dermatologista Pedro Bial, é justamente a vida pessoal e as bundas.

Imagine se resolvêssemos saber de tudo sobre grandes ídolos? Não conseguiríamos mais olhar o programa da Xuxa que imaginaríamos ela pelada, não conseguiríamos mais assistir o DVD do Queen que lembraríamos como Fred Mercury morreu... A idolatria deve ter um limite, não precisamos absorver a parte ruim de nossos ídolos, quando temos a “boa” a nossa completa disposição. O que me importa se ouvindo tal música ao contrário, vou ouvir a voz do tinhoso me chamando para ir com ele para um lugarzinho quente, mas sem a praia e o milho verde com bastante margarina.

O problema é que as pessoas não se saciam apenas com a obra artística de seus ídolos, querem saber tudo sobre eles, querem saber se usa drogas, se trai sua esposa, se tem o pinto pequeno. Para que? Prefiro acreditar que uma pessoa capaz de criar canções magníficas seja perfeita, mesmo que não seja. E querendo ou não, ao saber certas verdades sobre os ídolos, você muda o seu modo de ver a obra, enchendo seus olhos de preconceito e poréns. Afinal, de humanos e imperfeitos, já bastam nós.

Bem de perto, ninguém é bonito ou perfeito. Nem eu, eu sei que é difícil, mas acreditem. Então fica aqui o meu aviso as revistas Ti-Ti-Ti, Caras, Sou+eu, o acionista majoritário do My One Easy não vai dar entrevista nenhuma!
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Hey Jude!!!! Don't make it bad. Take a sad song and make it better...
S2 Oasis.