sábado, 30 de maio de 2009

Chorei, chorei, agora eu choro maaaais.


A melhor definição, a high-definition para a minha pessoa vem da minha mãe: Manteiga derretida. Sei que não deveria citar o nome do produto alimentício concorrente aqui neste blog, mas maionese derretida eu realmente nunca vi, portanto não faria sentido algum. Se bem que este papo de não fazer sentido é bem o tipinho deste blog.
Tenho um passado úmido em relação a filmes, choro por qualquer coisinha. Filmes da Xuxa, Lagoa Azul, Pussy Hunter’s, Brasileirinhas, choro em todos.

Antes de prosseguir no texto, preste atenção. Caso você acompanhe ou pretenda acompanhar a série da FOX Prison Break, não continue lendo este texto, estou falando sério. Não quero que digam depois que acabei com a graça da série revelando seu final e com isso, venham se vingar chingando o blog com comentários ofensivos que põem em dúvida a profissão de minha mãe e honra de meu pai.

Desde fevereiro tenho acompanhado esta série, cheguei a ver cerca de 6 episódios por dia, a falta do que fazer ajudava neste vício. E pior, faço um curso de atores há muito tempo, e por isso conheço muito do por trás das câmeras. Obviamente deveria olhar qualquer cena de filme ou seriado com olhos treinados e vacinados contra a tentativa de ser emocionado. Mas apesar de chorão mesmo, pelo menos não canto no Charlie Brown Jr. Acho incrível a capacidade criativa desta banda, todo show eles fazem uma música com o público!

Foram quatro temporadas da série, cada um com cerca de 22 episódios. Sendo que cada episódio tem cerca de 45 min, o total de horas assistindo a trama foi de 66 horas. No dia 29 de Maio de 2009 assisti o último episódio, e neste, é mostrado como ocorreu a morte do protagonista, já revelada no episódio anterior. Sabe aquele sensação de saber que o choro está vindo, mas resistir, evitar falar pra não gaguejar e demonstrar algo? Consegui resistir por bravos cinco minutos. Ao terminar de ver o último episódio (ainda seco), fui até a sala onde meu irmão terminava de assistir o penúltimo, estava exatamente na parte que os personagens sobreviventes da trama fazem suas homenagens ao então falecido protagonista, Michael Scofield.

Eu aprendi a muito tempo atrás uma técnica para chorar, e utilizava-a com frequencia para zuar com meus amigos, e também com meu irmão. Este, ao me ver com a boca tremendo, pergunta: Em que pasta que está o último episódio?( Quero deixar bem claro que não foi nada baixado, jamais! A pasta que ele refere é uma de couro onde está o DVD que compramos com dinheiro legal (gente finíssima, 0,001 cm) lá do tio Wellington no centro) Eu respondo guagejando com água nos olhos, tá ali, na direita, não tá vendo??? A sua primeira reação foi a de duvidar, ele realmente achava que eu estava tentando aproveitar a situação pra tentar enganar-lo.

Porém ele me olhou e viu que escorria muitas lágrimas, e minha técnica não era tãaao boa assim. Alias era bem fraquinha, de chorar mesmo. Obviamente, ele questionou minha sexualidade. Então fiquei bravo e chamei a mamãe pra me defender daquele bobão, feio e.. e... chato!

Mas também gente, uma música triste embalando, os personagens todos visivelmente emocionados, porra, choro mesmo! E também na qualidade de Peixe (ler texto do peixe depois) preciso refrescar as escamas com água constatemente, ora bolas. Pior é que sou tão chorão que até quando rio muito começo a chorar, é triste gente. Vocês fica aí se rindo sem chorar do meu problema líquido, mas o problema do mundo é resumido pelo grande poeta: “Tá faltanduu, sentimentu.”
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Agente já não rola a muito tempo, não rola a muito tempoooo

3 comentários:

Filipe disse...

Tenho um passado úmido em relação a filmes, choro por qualquer coisinha. Filmes da Xuxa, Lagoa Azul, Pussy Hunter’s, Brasileirinhas, choro em todos.

Huahahauhauahua!!!

Marcelo disse...

Fagner vai seguir a profissão que sempre sonhou?



*fazer legendas de filme pornô

:P

Marcelo disse...

chora em todos, nunca vai ser contratado assim